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quarta-feira, novembro 27, 2024

Governo do Acre se reúne com a Rússia para trazer a Sputnik V, vacina contra a Covid-19

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O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, acompanhado do secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade, participou, nesta quinta-feira, 10, de videoconferência com membros do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e do Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, órgãos do governo da Rússia, para tratar dos avanços em relação a Sputnik V, a primeira vacina registrada contra a infecção por coronavírus.

O evento virtual direcionado para governos da América Latina tratou sobre os resultados das pesquisas, oportunidades e perspectiva de fornecimento da vacina aos países interessados. Na última terça-feira, 8, o governo russo liberou o primeiro lote da Sputnik V para sua população.

Gladson Cameli enfatizou que não vem medido esforços para que o Acre tenha prioridade no recebimento da primeira vacina cientificamente eficaz contra a Covid-19. Desde a confirmação dos primeiros casos da doença no estado, o gestor tem feito o possível para salvaguardar vidas.

“A nossa participação nesta videoconferência é mais uma demonstração do interesse que temos em participar das discussões sobre a vacina contra o coronavírus e uma maneira de nos adiantar para não perdermos tempo quando essa vacina estiver disponível. O meu principal compromisso é evitar que mais vidas sejam perdidas para o coronavírus”, afirmou.

Cameli disse ainda que o governo acreano está atento em relação às pesquisas mundiais para encontrar uma vacina capaz de barrar o vírus. “A nossa principal intenção é que o Acre não fique de fora quando alguma vacina estiver à disposição do mercado mundial. Temos todo interesse para adquiri-la a custo zero ou caso seja necessário comprá-la”, declarou.

Sputnik V

Desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, a Sputnik V foi registrado em 11 de agosto, pelo Ministério da Saúde da Rússia, como a primeira vacina eficaz no combate à Covid-19.

Um estudo publicado na revista científica The Lancet mostrou que a vacina russa não teve efeitos adversos e induziu resposta imune. Atualmente, a Sputnik V está na fase 3 dos testes clínicos. Nesta etapa, a segurança e eficácia da substância em larga escala serão avaliadas em 40 mil voluntários de cinco países, entre eles, o Brasil.

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