O gari Oceano da Silva, de 29 anos, afirma ter sido vítima de injúria e ameaças feitas por um instrutor de autoescola e um suposto policial. O jovem registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Flagrantes (Defla) no último sábado (12).
Segundo o trabalhador, o crime aconteceu enquanto ele recolhia o lixo em frente de uma casa, na rua João Castro, bairro Estação Experimental, em Rio Branco.
No início da noite de sábado, ao passar pela rua, o instrutor o encarou. Oceano acenou para o homem dando um sinal de legal e foi coletar o lixo. Posteriormente, o instrutor se aproximou do trabalhador fazendo ameaças; um outro homem, se identificou como policial, também estava no local e junto com o instrutor começaram a ofender verbalmente o gari, chamando-o de analfabeto, burro, seboso, imundo e outros adjetivos que atacam a dignidade, a moral e com a intenção de abater o ânimo do trabalhador.
Após realizar seu trabalho, em companhia de outros colegas de profissão, o rapaz foi até a Delegacia de Flagrantes (Defla) e registrou o BO.