Servidores do Correios de Cruzeiro do Sul devem aderir à greve

Os servidores do Correios de Cruzeiro do Sul se reuniram na manhã desta segunda-feira, 31, para definir se aderem ou não ao movimento grevista.

Deflagrada em 17 de agosto, a greve cobra melhores condições para os trabalho da categoria, reivindica a falta de proteção adequada para o trabalho durante a pandemia e principalmente o sucateamento da empresa, que visa privatização da estatal.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect) explica que os Correios se negam a fazer reajuste salarial. De acordo com a Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), o salário médio dos trabalhadores da empresa é de 1,8 mil reais. Os cortes nos benefícios representam queda no rendimento superior a 50%, em mais de 80 mil trabalhadores, sustenta o Sindicato.