O “ladrão e corrupto” agora pode ser aliado: a sina entre MDB e PT em Cruzeiro do Sul

O cenário político em Cruzeiro do Sul segue a todo vapor. Desde a cassação do ex-prefeito Ilderlei Cordeiro, os partidos e pré-candidatos à prefeitura municipal, no pleito de 2020, articulam-se nos “bastidores”. A situação ficou ainda mais “afoita” quando Marcelo Siqueira, então pré-candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT), resolveu desistir de sua candidatura.

É notório que o PT, após as investigações envolvendo o governo de Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer, dentre outros, enfrenta uma grande rejeição a nível nacional. Em Cruzeiro do Sul não é diferente. Muitos partidários, ligados ao partido, deixaram a sigla nesse intervalo de tempo. Contudo, isso não quer dizer que o partido esteja “morto”. É tanto que surgiu a possibilidade de uma aliança com o MDB, partido que foi o principal pilar no impeachment de Dilma.

Trazendo para a realidade cruzeirense, por inúmeras vezes, os dois partidos trocaram farpas em palanques. O próprio emedebista, Vagner Sales, protagonizou inúmeros ataques às gestões de Tião Viana (PT), chamando-o de “ladrão e corrupto”. Agora, Vagner estuda a possibilidade de uma aliança com o PT. Vale tudo pelo poder!

Uma coisa é certa: os petistas cruzeirenses parecem que não estão muito satisfeitos com essa possível aliança, caso se concretize. Vários deles já se posicionaram contra esse acordo com o MDB; alguns ameaçaram deixar a sigla, caso o acordo seja concretizado.

Até o momento, o que podemos afirmar é que Cruzeiro do Sul tem dois pré-candidatos oficiais: Fagner Sales, do próprio MDB e Sargento Adônis, do PSL. Por sua vez, PP e PT articulam-se para definir suas pré-candidaturas; ou não.

Aguardemos os próximos capítulos