O Governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa), trabalha pela ampliação e melhoria dos serviços de saneamento no Acre. Na manhã desta quinta-feira, 2, o diretor-presidente do Depasa, engenheiro Tião Fonseca, esteve com o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), coronel Giovanne Gomes da Silva, em Brasília, para expor projetos ao Programa de Sistema de Esgotamento Sanitário Urbano, financiado pela Funasa.
A elaboração dos projetos considera municípios que ainda não têm atendimento de esgotamento sanitário urbano satisfatório, caracterizado pela ausência de infraestrutura básica de coleta, transporte e tratamento dos efluentes.
As propostas visam a implantação do sistema de esgotamento sanitário, bem como ações para ampliação e melhorias do sistema de abastecimento de água da zona urbana e rural de municípios do Acre.
O valor do investimento previsto é de R$ 512.733.089,26 milhões para obras de esgotamento sanitário, ampliação e melhorias do sistema de abastecimento de 15 municípios com população de até 50 mil habitantes, sendo o maior deles, Sena Madureira, com população estimada em 45. 848 habitantes.
Uma vez formalizada a proposta orçamentária, com apoio do gabinete do senador Márcio Bittar, o Depasa inicia agora as tratativas para viabilizar os recursos necessários à execução dos projetos.
“Vamos trabalhar junto ao relator Márcio Bittar para que priorize algum recurso a nível de Orçamento Geral da União (OGU) 2021 para que a Funasa possa conveniar com o Depasa e fazermos as obras tão importantes para a população de Rio Branco e, principalmente, do interior”, disse Fonseca.
Atualmente em Rio Branco, a água lançada na rede não chega em alguns bairros. As grandes adutoras foram todas sangradas, o que faz perder pressão, e os pontos da ponta de rede passaram a não ter mais pressurização para que essa água chegue. Em todo o estado, o índice de cobertura com água tratada da área urbana é de 65% (Fonte SNIS 2017).
No que se refere a esgotamento, há uma rede que foi ampliada, mas o esgoto não chega onde deveria chegar. Em Rio Branco, 80% da rede está pronta, no entanto apenas 23% chega à estação de tratamento. Com um investimento de R$ 53 milhões, a capital já teria 80% do esgoto coletado e tratado. Em todo o estado a cobertura com esgotamento sanitário alcança 18% dos domicílios.
Há necessidade de investimento na implantação de esgotamento sanitário e ampliação e melhorias no sistema de abastecimento de água da capital e interior. O plano apresentado à Funasa prioriza cidades de até 50 mil habitantes. A universalização dos serviços está entre as prioridades do governo Gladson Cameli.