O homem foi levado para a delegacia de Manoel Urbano, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por crime ambiental, o que permitia a liberação dele. Porém, o suspeito ficou preso pelo crime de porte de arma de fogo.
Um home, de 45 anos, foi preso em flagrante com 160 quilos de carne de caça, quatro jabutis, um macaco-aranha morto, duas peles de onça-pintada e uma de onça vermelha, no Parque Estadual Chandless, interior do Acre.
O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) apreendeu ainda três espingardas com o suspeito, sendo duas calibre 32 e uma calibre 36. O flagrante ocorreu na quarta-feira (17), mas foi divulgado apenas nesta sexta (19).
O comandante em exercício do BPA, tenente Randson Oliveira, explicou que a apreensão faz parte de uma operação da Polícia Militar do Acre, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Meio Ambiente (Imac), que compõem o Comitê de Meio Ambiente. Esse comitê reforça as fiscalizações contra os crimes ambientais nas áreas de conservação do estado.
“Durante a fiscalização que estava sendo feita lá, que na verdade não tinha o foco nessa pessoa, nos deparamos com ele e flagramos com três espingardas, 150 quilos de carne de anta, um veado que pesava 10 quilos, tinha acabado de matar um macaco-aranha e quatro jabutis vivos dentro de um cesto”, acrescentou.
À polícia, o suspeito confessou que iria vender os animais na cidade de Manoel Urbano, no interior, e era uma prática de rotina dele. Em algumas dessas viagens, o suspeito falou que levava o filho também.
“Falou que cobrava cerca de R$ 10 por quilo de carne, mas não falou nada acerca do macaco-aranha. Na casa dele a gente achou as peles de onça, estava exposta para secagem, sendo duas de onça-pintada e uma de onça vermelha”, destacou.
O homem foi levado para a delegacia de Manoel Urbano, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por crime ambiental, o que permitia a liberação dele. Porém, o suspeito ficou preso pelo crime de porte de arma de fogo.