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quarta-feira, novembro 27, 2024

Em plena pandemia, acreano pode pagar mais caro pela energia elétrica, com novo reajuste

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Caso o governo federal não concretize o socorro milionário de R$ 700 milhões às cinco concessionárias de energia que pertenciam à Eletrobrás e foram vendidas em 2018, que inclui a Energisa Acre, a tarifa de energia pode sofrer um reajuste no segundo semestre superior a 20%. Um reajuste de até 5% é certo, devido ao decreto presidencial, que afirma que toda energia comprada pelas distribuidoras e não utilizadas pelos consumidores será compensada na tarifa.

Esta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública para regulamentar o decreto presidencial. O dinheiro visa compensar custos gerados pela crise do novo coronavírus. A ideia é evitar um reajuste médio já, agora, de 12%.

Diretores da Aneel em reunião do Conselho disseram que cabe às concessionárias locais apresentarem seus planos de reajustes, provando os efeitos da pandemia nos cofres dessas distribuidoras. Alagoas, por exemplo, já teve o pedido extraordinário aceito para reajustar a tarifa.

Com o isolamento social, a queda no consumo de energia caiu entre 10% e 12%, principalmente as áreas comerciais. Outros fatores para um possível desequilíbrio nas contas das distribuidoras é o desemprego e a dificuldade de realizar pagamentos. Cerca de 12% dos consumidores estão com alguma inadimplência. Antes da pandemia, esse percentual não ultrapassava os 4%.

As distribuidoras também reclamam que 80% do que arrecadam são repassados a outros pontos da cadeia elétrica, como transmissoras, geradoras, governos e prefeituras, como os impostos embutidos na tarifa de energia do consumidor final.

Da redação do Notícias da Hora.

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