O projeto que garante um auxilio mensal, por três meses, aos servidores da área de segurança pública, enviado pelo governador Gladson Cameli à Assembleia Legislativa, causou revolta no sindicalista Adailton Cruz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac).
Em uma publicação no facebook, o aliado partidário da prefeita Socorro Neri, e que é pré-candidato a vereador em Rio Branco, pontuou que os servidores que estão na linha de frente de cambate à Covid-19, “hoje morrem nos hospitais, combatendo as mazelas do sistema”.
Ainda de acordo com Cruz, “serão seis milhões de reais de investimento no auxílio, e pra nós da saúde, resta o COVID 19 para nos contentar”, contudo, Adailton Cruz não citou o projeto que garantiu aumento temporário na insalubridade, que os servidores da pasta já ganharam após pedido do governador acreano.
“‘Parabéns’ Gladson Cameli, são em momentos como estes, que mesmo morrendo, e sem saber a onde pedir socorro, que nos dá vontade de jogar tudo pra cima e convocar uma parada geral da nossa saúde, para ver realmente quem merece esse auxílio”, escreveu Adailton Cruz.
O PROJETO – Os deputados estaduais se reúnem amanhã, às 9 horas, para apreciar o projeto de lei que cria um auxílio temporário de R$ 420 a ser pago aos profissionais da Segurança Pública, que inclui Polícia Militar do Acre, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, servidores do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), agentes do Instituo Socioeducativo (ISE) e do Detran/Acre. O auxílio tem prazo de 90 dias e pode ser prorrogado, caso seja aprovado.
O recurso será consignado à folha de pagamento dos servidores. A estimativa do governo é de investir R$ 2 milhões em auxílio. A ideia é que 4.500 servidores da Segurança sejam assistidos pela medida.
João Renato Jácome, do Notícias da Hora.