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sexta-feira, novembro 1, 2024

Segunda parcela do auxílio emergencial atrasa mais de 15 dias

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A segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200 já está com mais de 15 dias de atraso. O mais grave é que sequer há previsão para uma data de pagamento.

O dinheiro deveria ajudar, em caráter de urgência, os trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs) e autônomos que perderam renda durante a crise da pandemia de covid-19.

Pelo calendário divulgado pela Caixa no início de abril, os pagamentos da segunda parcela deveriam ter começado no dia 27 de abril e se encerrado em 5 de maio.

A quarentena que já dura cerca de dois meses tem reduzido a zero a renda de vários trabalhadores que não têm carteira assinada.

Tanto o Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania, como a Caixa haviam dito que novas datas seriam anunciadas na semana passada. Mas, apesar do atraso, ainda não há um novo cronograma para a população.

Em coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (11), o vice-presidente Rede de Varejo do banco, Paulo Henrique Ângelo, disse que quem definirá as datas do pagamento da segunda parcela do auxílio será o Governo Federal.

“A Caixa está preparada para iniciar o pagamento da segunda parcela, mas o calendário será divulgado pelo governo. Estamos focados em terminar o pagamento da parcela um e, assim que o governo federal divulgar o novo calendário, vamos informar os detalhes operacionais deste pagamento”, disse Ângelo.

Como ele pontuou, ainda há milhões de potenciais beneficiários na espera pela primeira parcela, que deveria ter sido paga na segunda semana de abril. Mais de 12 milhões de pessoas tiveram de refazer o cadastro e ainda não receberam o dinheiro.

Depois de um choque de comunicação, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães foi mais cauteloso quanto às datas da segunda e terceira parcelas do auxílio emergencial.

Há algumas semanas ele havia anunciado que a segunda parte dos depósitos seriam antecipadas para trabalhadores do Cadastro Único. No entanto, o governo voltou atrás e disse que o adiantamento não ocorreria.

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