Morando no Canadá, Jacaré do É o Tchan relata vida pacata: ‘Dono de casa’

Na última semana, o Domingão do Faustão mostrou alguns dos momentos mais icônicos do É o Tchan na atração. Na década de 90, o grupo foi responsável pela popularização do axé, que se tornou febre principalmente entre as crianças, principalmente por causa das coreografias.

Um dos membros mais lembrados do É o Tchan é Edson Cardoso, conhecido como Jacaré. Em entrevista, ele falou sobre a importância do grupo em sua vida.

“Me tornei um profissional e me descobri artista dentro do É o Tchan. Foi através do meu trabalho dentro do grupo que recebi o convite para ir para a TV (ele atuou em A Turma do Didi), no qual abracei a oportunidade e me profissionalizei como ator”, contou em entrevista ao site Gshow.

 

Ele diz ainda ser reconhecido por seu trabalho no grupo. “Fico sempre muito feliz quando as pessoas me contam o quanto se divertiram e curtiram o som do grupo. Fico super-honrado quando encontro dançarinos e bailarinos que relatam nos ter como inspiração. Sinto muita gratidão por ter feito parte dessa história”, frisou.

Jacaré mudou-se para Vancouver, no Canadá, há cerca de quatro anos. Ele não foi sozinho: levou a esposa, Gabriela Mesquita, e os filhos Rafael (7 anos) e Beatriz (5 anos). Ele disse que já teve vários trabalhos naquele país, mas também passou a levar uma vida mais pacata.

 

“Minha vida atual está ótima, sou marido, pai e dono de casa. Minha família não foge dos padrões tradicionais, as crianças têm muita energia, parece que nunca acaba”, disse, aos risos. “Minha esposa sempre atenciosa como mãe, mulher, profissional e dona de casa. Somos uma família feliz, mas, claro, com defeitos, altos e baixos, mas sempre nos esforçando para fazer o nosso melhor”, elogiou.

Sobre os trabalhos, ele listou: “Profissionalmente já fiz de um tudo, faço comerciais, sou garoto-propaganda de uma empresa de Imigração e sou figurante em diversos filmes e séries”, lembrou.

Sobre a pandemia do novo coronavírus, Jacaré disse estar seguindo as recomendações das autoridades de saúde. “Estamos fazendo o isolamento social. Minhas crianças estão tendo atividades escolares online e minha esposa passou a trabalhar de home office. A principal mudança na rotina é que quando preciso sair, ao retornar, entro pela garagem, tiro a roupa que estava usando, vou direto para o banho e só depois tenho contato com a minha família”.

 

Sobre o fato do Domingão do Faustão ter relembrado a trajetória do É o Tchan, ele se mostrou feliz. “Ir ao Domingão sempre representou reconhecimento de um trabalho. Certamente, assim como eu, todos artistas se sentem muito honrados por ir lá. A vez que mais me marcou foi a primeira, no final de 1995, o grupo ainda tinha o nome Gera Samba. O programa foi gravado e não ao vivo, como de costume e ainda era no antigo Teatro Fênix. Outra vez que também amei ter sido convidado, e umas das últimas que participei, foi no quadro da ‘Pizza do Faustão'”, relembrou.

 

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