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terça-feira, novembro 26, 2024

Macacos infectados com coronavírus se tornam imunes após cura, indicam pesquisas dos EUA

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Dois estudos feitos em macacos e publicados nesta quarta-feira (20) apresentam evidências de que sobreviventes da Covid-19 desenvolvem anticorpos que lhes dão imunidade à doença, anunciaram cientistas americanos. As pesquisas são um sinal de que vacinas contra a doença podem vir a ser efetivas.

Apesar de os pesquisadores acreditarem que os anticorpos produzidos em resposta ao novo coronavírus dão proteção posterior à doença, ainda há poucos resultados científicos para corroborar essa tese.

Em um dos estudos publicados, nove macacos foram infectados com a Covid-19. Depois que eles melhoraram, os animais mais uma vez foram expostos ao vírus, mas não adoeceram.

A experiência sugere que eles “desenvolveram uma imunidade natural que os protege de uma nova exposição”, afirmou Dan Barouch, pesquisador do Centro de Virologia e Pesquisa em Vacinas do Centro Médico Beth Israel Deaconness, de Harvard, que publicou os estudos no periódico Science.

“É muito boa notícia”, disse Barouch.

Pesquisadores têm publicado estudos – muitos deles ainda sem revisão de outros cientistas – que sugerem que vacinas contra o vírus são efetivas em animais.

Em um segundo estudo, Barouch e sua equipe testaram 25 macacos com seis protótipos de vacinas para analisar se os anticorpos produzidos em resposta eram protetivos.

Eles infectaram esses animais e outros 10 macacos de um grupo de controle ao coronavírus que causa a Covid-19.

Todos os animais do grupo de controle demonstraram grande quantidade do vírus em seus narizes e pulmões, mas nos macacos vacinados “vimos um grande grau de proteção”, contou Barouch. Oito dos animais vacinados ficaram completamente protegidos.

Esses estudos, que foram revisados, não provam que humanos desenvolvem imunidade ou o tempo que isso pode durar, mas ajudam a criar otimismo esse sentido. “Esses dados serão vistos como um avanço científico”, concluiu Barouch.

Fonte: G1.

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