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sexta-feira, novembro 1, 2024

Laudo de incêndio que destruiu depósito de mercantil em Cruzeiro do Sul deve sair em 15 dias

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O laudo com as causas do incêndio que atingiu o depósito do mercantil João Alves, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, deve ser concluído em 15 dias. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Acre, nesta sexta-feira (8).

O incêndio ocorreu na noite de terça (5) e precisou de 45 homens do Corpo de Bombeiros do Acre para ser combatido. Entre combate e rescaldo, a ocorrência seguiu até as 22h30. Ao todo, 90 mil litros de água foram usados na ação.

Em entrevista no dia seguinte, na quarta (6), o empresário Clodomir Matos disse que o prejuízo causado chega a R$ 500 mil.

A Polícia Civil disse que a perícia no prédio foi feita na quinta (7). A expectativa é de que o laudo saia em 15 dias, mas pode ser em até 30 dias devido à demanda.

“Não temos ainda o resultado da perícia, estamos aguardando. É um laudo complexo, então, em no mínimo em 15 dias deve ficar pronto, mas depende da quantidade de laudos produzidos pode ir até mais. Esse é o prazo médio, de 15 a 30 dias”, disse o delegado responsável pelo caso, Lindomar Ventura.

Investigações

O delegado acrescentou que vai aguardar o laudo e o relatório do Corpo de Bombeiros para ouvir o dono do depósito e demais pessoas que precisem ser ouvidas sobre o caso. Porém, só haverá depoimentos em caso de suspeita de crime.

“Não havendo nenhum tipo de crime, que me parece que é o caso, o procedimento acaba por aí. Agora, se houve algum indício de crime vamos ouvir o maior número de pessoas possível. Vamos fazer o rol de oitivas”, detalhou.

O comandante do Corpo de Bombeiros na cidade, capitão José Oliveira, disse que os bombeiros fizeram uma visita no depósito no dia seguinte ao incêndio para avaliar a estrutura do prédio. A equipe também orientou o empresário sobre as medidas a serem tomadas.

“Não conseguimos identificar as causas do incêndio no controle do incêndio, precisa realmente de uma perícia. Orientamos que ele fizesse o contato com a Defesa Civil para que um engenheiro faça uma avaliação estrutural. Vamos ficar aguardando se precisarem de algum documento”, concluiu.

Por Aline Nascimento, G1 AC.

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