A Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), através da campanha de combate ao feminicídio Nenhuma Mulher a Menos, disponibilizou atendimento psicológico on-line, além dos canais de disque-denúncia e orientações aos moradores do Juruá.
Os canais de atendimento são o telefone (68) 99233-6730, que funciona das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, e o e-mail: quarentenasemviolencia@hotmail.com. Serão atendidas prioritariamente as vítimas residentes no Juruá.
A vítima também pode ligar para os canais de disque-denúncia, a Central de Atendimento à Mulher no 180 e para a Polícia Militar no 190. O telefone está disponível para atendimento durante todos os dias da semana. A vítima pode entrar em contato informando a situação pela qual está passando e a equipe técnica composta por psicóloga e assistente social farão as orientações necessárias.
“Disponibilizamos nossa equipe com psicóloga, assistente social e pedagoga, que se revezarão em plantão de atendimento via telefone. As profissionais já trabalham com mulheres em situação de violência, dentro da Casa Abrigo e agora elas darão esse suporte pelo telefone também. A ação é de grande importância para o nosso município, pois, na maioria das vezes, a mulher busca ajuda, mas não quer denunciar. Através desse atendimento com uma equipe capacitada, além de todas as informações necessárias sobre os serviços disponíveis de como e onde poderá receber ajuda, as profissionais buscarão também fortalecê-las na busca pela tomada de decisões”, explica a assistente social, Helen Roberta.
Cada semana o telefone ficará sob a responsabilidade de uma das técnicas. Logo que receber a ligação ou mensagem de WhatsApp, a profissional iniciará um atendimento que terá um desfecho de acordo com a necessidade apresentada.
Caso a mulher queira realizar a denúncia e não tem como ir até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), a técnica acionará a rede de proteção, através do delegado ou Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública (Ciosp) e uma viatura irá buscá-la até o endereço informado.
Se ela não tiver onde ficar será encaminhada em seguida para a Casa Abrigo, uma instituição que acolhe mulheres que encontram-se em situação de violência doméstica e familiar, que estejam correndo risco de morte, estejam elas acompanhadas ou não de seus filhos.
“Estamos buscando fortalecer o atendimento da Secretaria no enfrentamento à violência contra a mulher em todo o Estado. Esse canal de atendimento para as mulheres do Juruá, a exemplo do que já acontece em Rio Branco, é mais uma importante ação com o intuito de dar segurança às mulheres que queiram denunciar. Estamos empenhando todos nossos esforços para que as mulheres do Acre sintam-se seguras em denunciar e sair do ciclo de violência”, ressalta a secretária de Estado, Ana Paula Lima.
O objetivo da campanha é fazer a divulgação dos canais de atendimento à mulher em situação de violência e a conscientização sobre as formas de denunciar e sair do ciclo violento que ameaça suas vidas.