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terça-feira, novembro 26, 2024

Mesmo em reforma, Maternidade de Cruzeiro do Sul avança com cirurgias eletivas

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As obras de reforma no Hospital da Mulher e da Criança do Juruá continuam a todo vapor. Só nos últimos meses foram realizadas reparação e pintura de paredes com infiltração, manutenção da fiação elétrica, troca de cobertura e reativada a estrutura de um poço artesiano. Até o final da reforma, serão investidos em torno de R$ 400 mil em revitalizações no espaço.

“Quando chegamos aqui, identificamos que algumas coisas nessa maternidade precisavam urgentemente ser resolvidas. Uma delas era a falta de água, então ativamos o poço artesiano, e a cobertura que estava bastante fragilizada, colocando pacientes e profissionais em risco, além de outras medidas não menos importantes. Os recursos vieram do Estado e pretendemos concluir a reparação das instalações dentro dos próximos dias”, disse o gerente geral do hospital, Rafael Gomes.

Mesmo com o hospital em processo de manutenção, os atendimentos em serviços prestados à população não foram deixados de lado, pelo contrário, a demanda reprimida de cirurgias eletivas reduziu em mais de 50%, e a taxa de sobrevida dos recém-nascidos aumentou para 86%.

Mesmo com o hospital em processo de manutenção, os atendimentos em serviços prestados à população continuam Foto: Marcos Vicentti/Secom

Segundo o gerente de assistência em saúde, Fernando Rossi, o esforço do governo em suprir a demanda de médicos em Cruzeiro do Sul tem beneficiado todos os moradores que necessitam dos serviços do hospital, tanto no Vale do Juruá, Tarauacá/Envira como em cidades amazonenses.

“As fragilidades que encontramos aqui o governo tenta amenizar. Temos problemas com a contratação de pessoal, tendo apenas seis médicos atuando aqui na região e que não davam conta de atender a demanda reprimida há uns três anos. O governo tem nos ajudado remanejando médicos de Rio Branco, pagando voos, diárias e, com isso, estamos muito perto de zerar as filas para cirurgias eletivas. Era um anseio da sociedade pois, por falta de profissionais, havíamos reduzidos procedimentos cirúrgicos e ginecológico para mulheres”, explicou Rossi.

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