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quinta-feira, setembro 19, 2024

Após força-tarefa para análise de testes, SP confirma mais 20 mortes; total vai a 208

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Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou mais 20 mortes pelo coronavírus na noite desta quinta-feira (2). Os exames foram feitos em uma força-tarefa da secretaria para diagnosticar os 201 óbitos considerados suspeitos que estavam na fila de espera no Instituto Adolfo Lutz.

Das 201 amostras, 93 já tiveram o diagnóstico concluído e 20 delas foram consideradas positivas para Covid-19. O processamento das demais amostras está em fase final e os resultados serão divulgados na sexta-feira (3). Estes resultados serão comunicados às unidades e municípios notificantes.

Os óbitos concentram-se em 21 cidades, sendo que cinco delas registram a primeira morte. São elas: São Vicente e Praia Grande, na Baixada Santista, e Francisco Morato, Itaquaquecetuba e Arujá, na Grande São Paulo.

Assim, salta para 21 o número de municípios com mortes pela doença: São Paulo, Guarulhos, Osasco, Embu das Artes, Ribeirão Preto, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Sorocaba, Taboão da Serra, Campinas, Caieiras, Suzano, São Sebastião, Vargem Grande Paulista, Cotia, São Vicente, Praia Grande, Suzano, Itaquaquecetuba e Cotia.

De acordo com a Secretaria, o total soma 117 homens e 91 mulheres. O estado tem também 3.506 casos confirmados.

Zerar fila de exames

O coordenador de testes de coronavírus do estado de São Paulo e diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, disse nesta quinta-feira (2), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que a meta da administração estadual é zerar a fila de exames que aguaram análise e conseguir liberar os resultados em até 48 horas.

Dimas assumiu nesta quinta o comando da plataforma de laboratórios de diagnóstico de coronavírus, criada pelo governo do estado para dar agilidade aos trabalhos e ampliar a rede de laboratórios credenciada.

“Eu considero que a questão dos exames é um não problema. Nós temos que fazer o sistema funcionar, automatizar, por isso que estão sendo comprados equipamentos e reagentes. O prazo máximo que se espera para esses exames é de 24 a 48 horas, no máximo. Não podemos ter exames represados porque eles refletem em tempo real a evolução da epidemia. Essa é a meta. É automatização com saída direta dos resultados para o sistema. Não temos motivo para ficar atrasando uma parte importantíssima do combate à epidemia.”

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