Calendário letivo das escolas rurais de difícil acesso de Cruzeiro do Sul tem data diferenciada

Com o objetivo de garantir melhores condições de aprendizagem e suprir a necessidade de professores nas escolas rurais de difícil acesso do município de Cruzeiro do Sul, um novo processo seletivo será realizado em março. A informação foi dada pelo Núcleo da Secretaria Estadual de Educação, nesta semana.

“Nas escolas da zona rural de difícil acesso do nosso município, as aulas só iniciarão em abril, depois que forem contratados professores por meio do Concurso Simplificado do Governo do Estado, que está com inscrições abertas até 8 de março. Por não haver professores aprovados no último concurso para as disciplinas que faltam nessas escolas de difícil acesso temos que esperar essas contratações por meio do simplificado”, explicou Ruth Bernardino, coordenadora do Núcleo da SEE/CZS.

Essas escolas funcionam por meio de programas. Este ano, o “Caminho da Educação do Campo”, que oferece ensino para anos iniciais (1º ao 5º) e anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental e médio, tem proposta diferenciada e substitui o antigo Programa Asas da Florestania.

A maioria dos professores efetivos ou que atuam em sala de aula através do processo seletivo nas áreas rurais participam do Programa de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), nos períodos de férias. No início do ano, durante os meses de janeiro, fevereiro e março, assim como nas férias do meio do ano, no mês de agosto, oportunizando a estes professores uma licenciatura.

“Apesar dos contratempos, o calendário dessas escolas geralmente inicia no mês de abril, estas não têm prejuízos, já que possuem uma grade diferenciada”, pontuou Ruth Bernardino.

Das 40 escolas rurais, incluindo as sem equipe gestora, apenas 18 não iniciaram o ano letivo. Doze escolas estão localizadas no alto rio Liberdade, as outras seis unidades se localizam no Ramal 02 (José de Alencar e Sebastiana Silene), Ramal 03 (Rainha da Floresta), Ramal 12 (Pedro Benício), Projeto Taquari – BR 364 (Princesa da Floresta) e Projeto Boto – BR 364. Todas necessitam que seus servidores sejam ou morem na comunidade, devido à dificuldade ou à longa distância para o acesso.