35.4 C
Juruá
terça-feira, novembro 26, 2024

Oficina no Juruá aponta alternativas para a regularização da propriedade rural

Por

- Publicidade -

Possuir sua terra e poder fazer o uso correto dos recursos naturais é o sonho de muitos produtores rurais acreanos que participaram da oficina de Planejamento e Gestão Ambiental de Agroecossistemas de Imóveis Rurais, realizada nos dias 17 e 18, nos municípios de Rodrigues Alves e Mâncio Lima. Na programação, os técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) apresentaram os desafios e oportunidades do Programa de Regularização Ambiental (PRA/Acre).

Durante os dois dias de evento, os trabalhadores rurais puderam discutir sobre as alternativas disponíveis e relacionadas ao processo de regularização da propriedade rural sob o ponto de vista ambiental e produtivo. Houve ainda a visita ao Viveiro Vô Raimundo, em Mâncio Lima, para que os participantes pudessem ver a produção exitosa de café clonal. No local eles puderam entender o processo desde a produção de mudas, o plantio, até os custos e receitas de produção e boas práticas agrícolas no imóvel rural.

A oficina foi promovida pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Federação dos Trabalhadores Rurais do Acre (Fetacre), e contou com a participação dos sindicatos de trabalhadores rurais de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Feijó e Tarauacá.

O engenheiro florestal da Sema, André Pellicciotti, destacou o intercâmbio como uma das principais iniciativas da oficina. “Este tipo de intercâmbio, onde são compartilhadas novas tecnologias de arranjos produtivos, com consórcios e sistemas agroflorestais, pode apoiar o pequeno produtor rural da agricultura familiar”, disse.

Segundo André, o conhecimento de oportunidades que estão disponíveis estimula novas atitudes. “É fundamental para a sustentabilidade dos sistemas produtivos, em um processo de reincorporação de áreas degradadas e alteradas, na promoção e geração de emprego e renda, na segurança alimentar, na recomposição florestal de passivos ambientais, no agronegócio e na melhoria de vida das comunidades envolvidas”, finalizou.

- Publicidade -
Copiar