A família de Nilton Batista Antônio, de aproximadamente 53 anos, busca notícias dele em Rio Branco, capital do Acre. Os familiares moram no estado de Rondônia (RO) e dizem que não vê Antônio há mais de 27 anos.
A sobrinha de Antônio, Valdelice Batista, que mora na zona rural de Jaru (RO), contou que a família descobriu que o parente está no Acre há uns seis anos, quando outra parente, que mora em Brasília (DF), foi ao Tribunal Eleitoral do estado pedir informações do último local em que Antônio havia votado.
“Não quiseram dar mais informações. Quando foi em 2019, essa mesma tia, não sei como conseguiu, viu as movimentações do CPF dele em Rio Branco, no Acre, de novo”, relatou.
Valdelice disse não se lembra bem da época em que o tio sumiu, já que era criança. Mas, a informação da família é de que ele chegou a escrever uma carta, nos anos 90, para os pais dizendo que estava em um sítio no distrito de Jaci-Paraná, também em Rondônia.
“Quando estava lá, chegou a escrever uma carta para os pais dele. Isso foi por volta de 1990. Logo após escrever a carta, minha avó faleceu. Meu avó se mudou e acabou perdendo a carta”, recordou.
Sumiço
A família de Valdelice é natural do estado de Goiás (GO). Alguns parentes se mudaram para Rondônia, em 1986, incluindo Antônio. Um tempo depois, ela falou que o tio sumiu. Os familiares só tiveram notícias dele novamente quando ele escreveu a correspondência.
“Disse na carta que tinha comprado um pedaço de terra em Jaci-Paraná, já procuramos por lá também e nada”, relembrou.
Desde então, Valdelice revelou que o pai de Antônio, o idoso João Xavier de quase 80 anos, fala em reencontrar o filho.
“Minha avó já faleceu e ele [Nilton] não sabe, um dos irmãos dele também morreu e não sabe. Meu avó já tentou encontrar ele várias vezes em Rondônia. Veio aqui duas vezes, não achou e voltou para Goiás”, frisou.
Ajuda
Valdelice contou que já pediu ajuda para alguns moradores no Acre pelas redes sociais, mas não obteve retorno. Quando foi em dezembro, um vizinho dele de Rondônia se mudou para o estado acreano e ela pediu para que ele divulgasse a notícia do sumiço do tio em grupos de aplicativos e rede sociais. “Até agora não tive resposta”, lamentou.
- Fonte: Portal G1.