NAPI certifica alunos em cursos de Educação Especial em Cruzeiro do Sul

O Governo do Estado, por meio do Said Almeida Filho – Núcleo de Apoio Pedagógico à Inclusão (NAPI) certificou mais uma turma de alunos que participaram de cursos de Educação Especial, em Cruzeiro do Sul.

Os cursos em várias áreas ocorreram durante o primeiro semestre de 2019. Entre os cursos estão intérprete de libras, assistente educacional, formação continuada em libras básico e intermediário, dentre outros.

A coordenadora do NAPI, Hebe Cameli, destaca as conquistas desde a fundação do núcleo, em 2008. Em Cruzeiro do Sul, o número de estudantes incluídos nas escolas subiu de 37 para mais de mil.

“Iniciamos os trabalhos com atendimento educacional especializado em 2008, desde então o NAPI auxilia as escolas na orientação, dando suporte pedagógico e também com informações ofertadas a comunidade em geral. A maior conquista é ver nossas crianças incluídas nas escolas. O governador Gladson Cameli está dando um grande suporte, investindo bastante e a nossa educação só tem a ganhar”, disse.

A formadora Elisângela Andrade, fala da importância do fortalecimento de políticas públicas voltada para a inclusão social e educacional.

“Para nós é gratificante. O NAPI  é respeitado em todas as instituições, e a comunidade também vê no NAPI uma possibilidade de expandir a educação especial. Somos procurados com bastante frequência, mas ainda não conseguimos atender a toda a demanda. É importante perceber que a inclusão é crescente, a cada dia só melhora”, destaca.

Pai de um autista, Halen Jorge, conta que já fez mais de cinco cursos ofertados pelo NAPI. O próximo curso será para intérprete de libras.

“Com o curso, passei a ter o conhecimento que eu não tinha sobre o autismo. Fiz também dois cursos de libras e estou fazendo agora para o curso de interprete. Para quem está se formando em pedagogia é muito bom atuar nessa área. Estou me profissionalizando para isso. É muito bom para nós pais ou mães ter conhecimento com relação a isso, sobretudo com os direitos ao cidadão. As pessoas ainda descriminam muito uma pessoa autista”.