O novo prédio do Pronto Socorro de Rio Branco, na avenida Getúlio Vargas, foi inaugurado. As obras de verticalização, que foram iniciadas em 2009 no governo Binho, o penúltimo da era PT, eram consideradas um verdadeiro elefante branco.
Com seis pavimentos, o novo Pronto Socorro possui 115 leitos e um heliponto. O orçamento inicial era de R$ 20,1 milhões. Porém as obras foram suspensas por diversas vezes por causa de instalações inadequadas e falta de acessibilidade para pacientes, o que vem sendo corrigido nos últimos sete meses.
A festa de inauguração contou com a presença do governador Gladson Cameli e do vice Major Rocha, de secretários de Estado, políticos e servidores da unidade.
Entusiasmado pela inauguração da unidade, o governador Gladson Cameli, que tem afirmado ter encontrado na Saúde os maiores gargalos da gestão estadual, acredita que o Pronto Socorro ampliado é um enorme reforço para o atendimento de alta complexidade no Estado. O governador reforçou ainda que a unidade, mais do que nunca, precisará do empenho de seus servidores.
“É uma obra de extrema importância para o Estado que passou dez anos para ser concluída e nós com muito sacrifício e com todas as dificuldades que pegamos o Estado, dificuldades financeiras em prestação de contas, complicações da obra, nós conseguimos concluir ela em oito meses. O difícil não é iniciar a obra, o difícil entregar ela funcionando e mantê-la. Como nós estamos fazendo. A Saúde precisa do envolvimento de todos. O Pronto Socorro, que é uma unidade que atende a todos e tem uma grande demanda, precisa desse empenho, do empenho do médico, do enfermeiro, de quem atende na recepção, dos auxiliares, do pessoal que ajuda com a limpeza. Todos são importantes.”
Antes da inauguração da unidade, Cameli reservou parte de seu tempo para acompanhar de perto os últimos ajustes nas obras. Também reuniu os servidores do Pronto Socorro para propor um pacto pela melhoria no atendimento no local.
À secretária de Saúde, Mônica Kanaan, Cameli pediu uma atenção quase que integral aos serviços da unidade. “Eu determinei à secretária de Saúde que mude com toda sua equipe para acompanhar de perto todo o fluxo de pessoal, para acompanhar as necessidades do hospital para evitar qualquer tipo de estresse na falta de profissionais em todas as áreas.”
Por Luciano Tavares – Notícias da Hora