A dona de casa Núbia Cristina Gonzaga, de 39 anos, pede ajuda para conseguir doações para o filho Davi Gonzaga Moura, de 4 anos de idade, que foi diagnosticado com hidrocefalia quando ainda era bebê. O menino também possui má formação óssea e não consegue se desenvolver de acordo com o ideal para a idade. Aos quatro anos, Davi pesa apenas cinco quilos, não consegue andar, nem conversar.
“Apesar de ele ter quatro anos, ele é como um bebê de seis meses. O Davi depende de mim para tudo, tudo mesmo. Tenho que dar comida na boca dele, carregar ele para onde eu for. Se eu for à esquina, tenho que levar ele”, afirmou Núbia.
A dona de casa, que tem outros dois filhos, uma menina de 8 anos e um menino de 13, contou que, devido aos cuidados intensos que precisa dedicar ao filho, não consegue trabalhar.
“Não tenho como trabalhar. Não posso deixá-lo sozinho em nenhum momento, ainda mais porque ele tem crises constantes. Ele começa a se contorcer, passa mal, chega a desmaiar”, contou.
A família mora no Setor Finsocial, em Goiânia, em um barracão cedido pelo irmão de Núbia. Segundo Núbia, ela e os filhos sobrevivem de doações que recebem de pessoas da igreja e alguns vizinhos.
A dona de casa afirmou que o filho precisa tomar um suplemento alimentar para ajudar a fortalecer os ossos e ganhar peso. Cada lata custa em torno de R$ 50. Davi também precisa de frutas, legumes, leite e fraldas.
Doença e tratamento
O que mais preocupa a mãe do menino é não ter dinheiro para comprar o remédio controlado que ele precisa tomar para ajudar a controlar as crises que ele tem.
“Já tem um mês que o médico receitou para ajudar nas crises e até agora ele não começou a tomar. Cada caixa desse remédio custa, em média, R$ 55 e, para o caso dele, são necessárias seis caixas por mês. Eu não tenho dinheiro para pagar”, disse.
A dona de casa contou que chegou a procurar o SUS para tentar obter o medicamento, no entanto, foi informada por funcionários que esse tipo de medicamento não é considerado de alto custo e, portanto, não é disponibilizado.
“Para eles esse remédio não é alto custo, mas, pra mim, é uma fortuna. Eu moro de favor, não tenho dinheiro para pagar aluguel, sobrevivo de doações. Como vou pagar esse valor?”, disse.
Núbia explicou que, até dois meses atrás, recebia auxílio doença do filho, mas agora depende da realização de uma nova perícia para que o benefício seja renovado. Enquanto isso, ela está sem nenhuma renda para sustentar a família.
Segundo ela, Davi está realizando uma série de exames atualmente, pois os médicos acreditam que ele tenha mais alguma doença, possivelmente na coluna, e que atrapalha o crescimento do menino.
O menino também precisa de sessões constantes de fisioterapia, mas, segundo Núbia, o tratamento, realizado no Crer, foi suspenso por um período e deve retomar em breve.
“Segundo os médicos, ele tem que passar por tratamento pro resto da vida. Alguns já me falaram que ele deve viver só até os 7 anos. Mas eu tenho fé em Deus que tudo vai dar certo”, afirmou.
Um relatório médico, de 2017, atesta que Davi tem um “importante atraso motor, linguagem e cognitivo, dependente de terceiros para realizar as atividades de vida diárias”. O médico cita, ainda, que a criança necessita de cuidados especiais e acompanhamento com equipe multidisciplinar.
Pedido de ajuda
A dona de casa disse que a família tem passado momentos muito difíceis e que precisa muito de doações.
“Eu peço porque não posso trabalhar e não posso deixar meus filhos nessa situação”, afirmou.
O telefone da TV Anhanguera para mais informações: (62)32501325
O Globo