Gladson reúne empresários da construção civil para anunciar obras e geração de 1,1 empregos

Governador confirma grandes obras, como viadutos na Capital e duas orlas – uma em Cruzeiro do Sul – e a retomada de obras paralisadas em investimentos próximos a R$ 100 milhões

O Governo do Estado deve gerar, de forma direta, nos próximos dias, pelo menos 1,1 mil empregos no setor da constrição civil, quando retomar as atividades em pelo menos 100 obras iniciadas em administrações passadas e que serão concluídas por Gladson Cameli. O anúncio foi feito pelo próprio governador na tarde desta terça-feira, numa reunião na Casa Civil do Governo do Estado, com a diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Acre (Sinduscon), cujo presidente é Carlos Afonso Santos.

Da reunião, participaram ainda o secretário de Infraestrutura, Thiago Caetano, e a secretária de Planejamento e Gestão Administrativa, Maria Alice Melo. O empresário João Albuquerque, um dos maiores investidores do setor da construção civil no Estado, da empresa Albuquerque Engenharia, também fez parte do encontro. Sérgio Nakamura e João Francisco Salomão, construtores da área, também participaram da reunião.

O governador manteve o anúncio de que o Governo está em fase de estudos também para realizar grandes obras físicas no Estado, como um viaduto na entrada da cidade, no acesso para quem chega de Porto Velho, interligando a BR-364 no cruzamento conhecido como Corrente, além de um outro viaduto na Avenida Ceará e o Anel Viário de Rio Branco. Também confirmou a realização de duas orlas – uma, no rio Acre, em Rio Branco, e outra em Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá. “Esses projetos ainda não estão prontos”, admitiu o governador.

O que está pronto, acrescentou, são projetos para a retomada de pelo menos cem obras, na Capital e no interior. Na verdade, ao todo são 123 benfeitorias que estão paralisadas desde o governo passado e que serão retomadas em breve e que devem ser concluídas até o fim de 2019.

O governador disse que disse que retomada das obras paralisadas é fundamental para o reaquecimento da economia e geração de postos de trabalho. “Precisamos retornar com as obras que estão paradas porque não podemos perder nem um dia do nosso verão. Desta forma, vamos reaquecer a nossa economia e gerar muitos postos de trabalho para o nosso povo”, argumentou o governador.

O maior volume de obras retomadas, de acordo com Gladson Cameli, provém do Depasa (Departamento de Pavimentação e Saneamento). A secretária Maria Alice Melo confirmou o órgão têm obras paralisadas 42 contratos que somam o valor de R$ 99 milhões. “As operações de crédito de administrações passadas para a realização dessas obras era algo tão complexo que, primeiro, tivemos que estudar cada processo para entende-lo e poder retomá-lo”, disse Maria Alice.

O secretário Thiago Caetano disse, por sua vez, que essas obras consideradas pequenas são fundamentais para aquecer a economia, mas lembrou que o que está por vir, as grandes obras, é que farão a marca do atual governo na construção civil. “Temos as orlas de Cruzeiro do Sul e Rio Branco, os viadutos na Corrente e na Avenida Ceará, novo contorno viário de Rio Branco passando pela parte alta da cidade, pontes, aeródromos e construção de habitações populares no interior”, disse o secretário.

Carlos Afonso santos, o presidente do Sindiscon, deixou a reunião aparentemente satisfeito com o que ouviu do governador e de seus secretários. Segundo ele, o setor da construção civil crise e a sinalização da gestão estadual na retomada de obras será fundamental para o reaquecimento da economia e geração de postos de trabalho.

Gladson Cameli disse que os processos licitatórios devem passar por mudanças. A proposta é que cada secretaria fique responsável por suas próprias licitações, tornando os procedimentos menos burocráticos. “Sabemos que a situação econômica em todo o Brasil não é das melhores, mas acreditamos que após essa reunião, a situação vai mudar para melhor”, disse João Albuquerque.