Petecão diz que Gladson e Major Rocha vêm se esforçando no combate à violência

“Crimes não diminuem mais porque violência só se combate com a geração de empregos”, diz senador

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) acaba de sair em defesa de seus aliados, o governador Gladson Cameli e o vice Wherles Rocha, no que diz respeito à segurança pública, um dos setores do Governo – ao lado da Saúde – mais criticados pela sociedade. Aliás, sobre os dois setores, há quem diga que os índices do atual governo estão bem piores que os do governo anterior, com o que Petecão não concorda. Segundo ele, no combate à violência há muito esforço do governo, principalmente do vice Wherles Rocha, a quem o setor da segurança pública foi confiado.

País da violência

“Sou testemunha do esforço e da preocupação do governador e do vice Major Rocha no que diz respeito à segurança. A violência não diminui porque os índices do Acre são os mesmos índices do Brasil, um dos países mais violentos do mundo. E não diminui também porque a violência só se combate de fato com a geração de emprego”, disse o senador na sua última passagem por Rio Branco. Ele elogiou também o trabalho do secretário de Segurança, coronel Paulo Cézar dos Santos, e do delegado Henrique Maciel, que está à frente da Polícia Civil.  

Nem com a técnica de Israel

De acordo com Petecão, se não houver emprego, mesmo que se ponha nas ruas um grande contingente de policiais e com técnicas como os serviços de segurança dos Estados Unidos ou mesmo de Israel, o problema vai continuar. “Não tem jeito. Ou geramos empregos ou vamos todos para o buraco da violência”, disse. “Por isso, estou na torcida para que o governador Gladson Cameli abra logo um pacote de obras físicas no Estado para que possamos gerar empregos aos jovens que estão sendo aliciados para o crime”, disse

Anão predileto

A propósito de Petecão, ele negou que os áudios atribuídos ao anão Jack Montana, seu amigo pessoal, em que é criticado por não ter votado a favor do decreto das armas, sejam autênticos. De acordo com o senador, por ser gago e ter dificuldades na fala, Jack Montana não teria como gravar os áudios e tampouco o faria naquele tom, de baixo calão e com ofensas pessoais. “É pura fake news’, disse o senador, utilizando-se de um termo da moda para defender seu anão predileto.

Duas novas orlas

A propósito de obras, o governador Gladson Cameli, falando com exclusividade ao colunista, confirmou a intenção de seu Governo de construir duas orlas, uma em Rio Branco, às margens do rio Acre, e outra em Cruzeiro do Sul, no Juruá, na entrada da cidade. Em Rio Branco, o governador até apontou o local por onde a obra deve começar, embora ele tenha dúvida se deverá dar continuidade à área revitalizada no governo de Jorge Viana, no chamado calçadão do Novo Mercado Velho até próximo à Cadeia Velha, ou se outro lado do rio, na 6 de Agosto.

 

Lagoa revitalizada

Em Cruzeiro do Sul, segundo o governador, as obras da orla devem ser do lado esquerdo do rio Juruá, para quem entra em Cruzeiro do Sul, beneficiando o bairro conhecido como Lagoa, um dos mais pobres e mais violentos da cidade. A orla deve compreender um grande aterro até próximo ao cemitério. Segundo Gladson Cameli, não serão obras apenas de embelezamento das cidades. “Visam isso também, mas queremos gerar emprego e benefício às comunidades mais pobres”, disse.

Esgoto a céu aberto

A propósito de obras, a visita do ministro Ricardo Salles à saída do esgoto que despeja dejetos no rio Acre, no bairro da Cadeia Velha, em Rio Branco, deve render de imediato a liberação de pelo menos R$ 5 milhões pelo Ministério do Meio Ambiente. Após sentir o odor e ver a imundice do local, Salles afirmou que a poluição do rio Acre naquele ponto não pode continuar e garantiu que vai ajudar o Estado a conseguir o dinheiro necessário à solução do problema.

Solução da engenharia

O total de recursos para o projeto no local deve ser da ordem de R$ 20 milhões, disse o governador Gladson Cameli. “Mas se o ministro liberar pelo menos R$ 5 milhões para iniciarmos os estudos sobre como encontrarmos uma solução da engenharia civil e ambiental para a área, já ficaremos satisfeitos. Esta é uma situação que já não podemos mais postergar”, disse o governador.

Preocupação de engenheiro

O engenheiro Sebastião Fonseca, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Acre, é uma das pessoas das mais preocupadas com o futuro do rio que corta Rio Branco. Ele é um dos auxiliares do senador Márcio Bittar (MDB) na busca de soluções técnicas para o problema das cheias e da vazante do rio. Fonseca liderou uma expedição de engenheiros às cabeceiras do rio Acre, até o território peruano, onde o rio literalmente nasce, em busca de informações capazes de desvendar os mistérios que estão deixando o rio sem peixes e sob ameaça de até apartar em alguns pontos tamanha é a vazante.

Expedição às cabeceiras

A expedição produziu inclusive um vídeo sobre o rio e que até deveria ter sido assistido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na sua passagem por Rio Branco, e que só não foi exibido face ao atraso nas agendas. Mas o vídeo retrata que o fato de o rio vir deixando de ser piscoso está relacionado à poluição e ao desmatamento de suas matas ciliares, já que os peixes se alimentam basicamente do que cai no rio à partir de suas margens e não especificamente de plantas aquáticas. A outra preocupação é com as enchentes anuais, que consomem muitos recursos públicos com a retirada das áreas alagadiças da população ribeirinha e, apesar e tantos danos e da repetição, nunca se buscou uma solução definitiva para o caso.

Eixo do mandato

É em busca desta solução definitiva sobre as enchentes que o senador Márcio Bittar trabalha atualmente, segundo ele mesmo define, como um dos principais eixos de seu mandato. Para o senador, já que não há como evitar as cheias, que é algo natural e contra a natureza não há como o homem se voltar, o que deve ser feito, após estudos da engenharia, é buscar desviar o leito do rio e que as comunidades atingidas sejam retiradas das áreas alagadiças e que sejam criados meios de novas pessoas ocuparem esses espaços. Para isso, o senador já assegurou R$ 5 milhões para iniciar os primeiros estudos, anunciou.

Área de lazer e abastecimento

Uma das propostas, com o desvio do leito do rio, com um corte à altura do lago do Amapá e levando sua desembocadura para uma área fora do centro de Rio Branco, rumo ao bairro Belo Jardim, a ideia é fazer com que a parte que fica na frente da cidade de Rio Branco seja preservada como um grande lago no qual não haveria mais enchentes e que serviria para área de lazer da população e para abastecer os reservatórios de água da Capital, defende o senador Bittar.

Avião e couro grosso

O aluguel de um avião a jato pelo Governo do Estado, pela respeitável quantia de pelo menos R$ 300 mil por mês, deve pautar o debate – e o desgaste – na Assembleia Legislativa na semana que vem. As orelhas do governador devem ficar quentes. A oposição acha que o gasto com a aeronave é desnecessário. No entanto, o governador deve insistir na ideia por entender que ainda tem coro grosso e capilaridade suficiente para aguentar as pancadas da oposição.

Coisa feia, prefeita!

A prefeita de Rio Branco e presidente a Amac (Associação dos Municípios do Acre), Socorro Neri, que perde muito de seu tempo nas redes sociais batendo boca com internautas que criticam sua administração, está ficando famosa entre aliados por não cumprir acordos e muitos menos honrar a própria palavra empenhada. Algo feio, muito feio mesmo para quem se pretende fazer história na vida pública.

Peru via Juruá

A ideia do senador Márcio Bittar de prolongamento da BR-364 até a cidade de Pucallpa, no Peru, através da Serra do Divisor, no Juruá, numa distâncias de pouco mais de 150 quilômetros, ganhou um aliado, o presidente Jair Bolsonaro, que está em viagem ao Japão e manifestou solidariedade ao projeto parlamentar através do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), seu filho. Bolsonaro deve vir ao Acre no segundo semestre deste ano para se encontrar om o presidente do Peru, Matín Vizcarra, e assinar os acordos que devem resultar no início das obras.

Emendas e ação parlamentar

O deputado federal Alan Rick (DEM) veio ao Juruá na comitiva do ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, e resolveu ficar por aqui mais uns dias. Nesta sexta-feira(28), ele visitou os municípios de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul. Ao lado dos prefeitos Isaac Lima (PT), de Mãncio Lima, e Ilderlei Cordeiro (PP), de Cruzeiro do Sul, ele participou de solenidades de entrega de maquinários e equipamentos adquiridos com recursos através de emendas individuais e da sua ação parlamentar junto aos ministérios em Brasília.

Investimentos em Mâncio Lima

Mâncio Lima ganhou uma retroescavadeira para atender às necessidades do município na área urbana e rural, um investimento de R$ 300 mil. À vice-prefeita Ângela Valente e ao prefeito Isaac Lima, Alan Rick garantiu que vai se esforçar por recursos que possam financiar a produção e o fortalecimento da agricultura, além da construção de uma nova creche e liberação de recursos para reforma e ampliação da quadra poliesportiva do bairro Guarani.

Ônibus para comunidades

Já ao prefeito Ilderlei Cordeiro e o vice Zequinha Lima, Alan Rick entregou dois ônibus escolares à comunidade adquiridos por meio de uma emenda parlamentar do Plano de Ações Articuladas (PAR). Os ônibus chegarão às comunidades na próxima semana. Assim, Alan Rick vai se consolidando como um sempre presente e aliado do prefeito Ilderlei Cordeiro.

A caminho do DEM

É a ação do deputado federal, que vem a ser presidente estadual do DEM, que pode levar o prefeito Ilderlei Cordeiro a disputar a reeleição pelo Partido de Alan Rick. Atualmente filiado ao PP, Cordeiro deve buscar a reeleição por um partido fora do raio de alcance do governador Gladson Cameli e do ex-prefeito Vagner Sales, com quem anda ás turras.