Passados pouco mais de três meses após a morte da pequena Maria Cecilia Pinheiro Souza, de apenas 2 meses, o Instituto Médico Legal (IML) concluiu três laudos de exames cadavéricos. Uma equipe de reportagem da TV Gazeta divulgou o resultado dos laudos nesta sexta-feira (28).
À época, a mãe do bebê, a enfermeira Micilene Pinheiro Souza, denunciou que a criança havia sido morta pelo pai e pela avó paterna. A criança foi levada ao hospital no dia 8 de março, onde acabou falecendo. O laudo médico apontou morte por broncoaspiração.
Laudos do IML indicam que bebê não sofreu nenhuma “lesão externa aparente”, nenhum tipo de agressão. A perícia concluiu que o bebê morreu por asfixia mecânica por sufocação direta, causada por broncoaspiração, em decorrência de penetração de meio líquido em vias aéreas inferiores.
Um laudo toxicológico realizado pelo Instituto de Análise Forense (IAF) para saber se havia algum material tóxico no leite não identificou nenhum tipo de veneno ou droga no leite ingerido pela criança. Outro exame do IAF com base no conteúdo estomacal da bebê também não apontou nenhum material tóxico no estomago e intestino da criança. O inquérito policial ainda não foi concluído.
O exame só não conseguiu apontar se o leite era materno, de vaca ou industrializado. O delegado Martin Hessel, que está à frente do caso, fará uma coletiva de imprensa na próxima segunda-feira, dia 1° de julho para dar mais detalhes do caso e o encerramento do inquérito policial.
Com informações de agazeta.net