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quarta-feira, novembro 27, 2024

Litro da gasolina ultrapassa os R$ 5,50 em Cruzeiro do Sul após novo aumento

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Nos postos de Cruzeiro do Sul, o preço dos combustíveis sofreu mais um reajuste, nesta quarta-feira (1º). O litro da gasolina, que custava em média R$ 5,24 subiu para R$ 5,58, o que aumentou ainda mais a insatisfação dos consumidores.

No início de março, os combustíveis sofreram o primeiro reajuste do ano na segunda maior cidade do estado. Sem aumento desde novembro de 2018, a gasolina saiu de R$4,98 para R$5,24 e o diesel subiu de R$ 4,40 para R$ 4,80.

O reajuste desta quarta é o segundo de 2019, que elevou o valor do litro da gasolina para R$ 5,58 e o óleo diesel para R$ 4,88. Na cidade, preço dos combustíveis sempre esteve acima dos valores praticados na maioria das outras cidades do país.

Os comerciantes afirmam que o alto preço dos impostos no estado e os custos com a logística para trazer o produto para a cidade são os fatores que fazem o consumo em Cruzeiro do Sul tão caro. Eles alegam ainda que o aumento de 34 centavos inserido ao litro é efeito de reajustes acumulados desde o início de março.

“Nós estávamos há mais de 30 dias absorvendo esse aumento diariamente. Quando foi agora, somamos e deu 34 centavos e o que fizemos foi só repassar esse aumento ao consumidor. Nem nós aqui, nem os postos em qualquer outra parte do Brasil, tem como evitar esses reajustes, porque os preços são praticados pelas distribuidoras para nós”, diz o empresário Raimundo Oliveira.

Consumidores reclama de alto preço do combustível em Cruzeiro do Sul  — Foto: Mazinho Rogério/G1
Consumidores reclama de alto preço do combustível em Cruzeiro do Sul — Foto: Mazinho Rogério/G1

O novo reajuste, mais uma vez deixou os consumidores da cidade acreana revoltados. O caminhoneiro Alciélio Nascimento disse que o trabalho dos caminhoneiros está se tornando insustentável por conta do alto custo com combustíveis.

“Fica difícil a situação. Isso é um aumento abusivo e prejudica o nosso trabalho. O preço do frete nosso está há mais de 10 anos que não aumenta. Quem tem caminhão pequeno está parando porque não está tendo como sustentar os custos com o carro”, reclama Nascimento.

Por Marzinho Rogério

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