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sábado, dezembro 21, 2024

Com dívida pública parcelada em 115 anos, dono da Havan compra jatinho de R$ 250 milhões

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Com uma dívida de R$ 168 milhões com a Receita Federal e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que deve ser quitada apenas em 115 anos, o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e apoiador fanático de Jair Bolsonaro (PSL), comprou um jatinho no valor de R$ 250 milhões.

Segundo o blog de André Groh, no jornal O Município, de Brusque (SC), uma cerimônia militar na quarta-feira (29) à tarde marcou a chegada do Bombardier Global 6000. A aeronave ganhou um banho de mangueira, num ato simbólico executado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. O evento ocorreu no Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder, em Navegantes.

Comandante do batalhão desmente blogueiro

O tenente-coronel do 7ºBatalhão Bombeiro Militar de Santa Catarina, no entanto, enviou nota para a Fórum desmentindo a informação de que teria ocorrido o banho de mangueira: “O Aeroporto Victor Konder, local onde o suposto banho teria acontecido, fica na área sob a subordinação do 7ºBatalhão Bombeiro Militar, o qual comando, e afirmo que não houve utilização de qualquer recurso pertencente ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina para a execução de banho de mangueira na aeronave referida, ou qualquer outra, no dia de ontem”.

Jato executivo mais caro do mundo

Este é o jato executivo mais caro entre os cinco mais vendidos do mundo, e é avaliado em US$62,310 milhões (R$248 milhões). O jatinho tem capacidade para até 17 passageiros, e pode voar sem escala de São Paulo até Berlim (Alemanha), Atenas (Grécia) ou Jerusalém (Israel).

Dívidas
Em 1999, uma ação de busca e apreensão, determinada pela Procuradoria da República em Blumenau, resultou na autuação da Havan em R$ 117 milhões pela Receita Federal e em R$ 10 milhões pelo INSS.

Mesmo sendo a maior autuação da Receita na ocasião, a empresa fez um Refis (programa de refinanciamento de dívida) para pagar a dívida em suaves prestações.

A Procuradoria protestou e, em 2004, fez um cálculo que mostrava que caso fosse mantido o refinanciamento, o débito de R$ 168 milhões só seria quitado após 115 anos.

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