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quinta-feira, setembro 19, 2024

Rodrigo Maia sobre filhos de Bolsonaro: um é para internar, o outro é deslumbrado

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Apesar da aparente paz entre os líderes do Executivo e do Legislativo, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) demonstrou que não está nada satisfeito com as atuações dos filhos de Jair Bolsonaro, especialmente Carlos e Eduardo.

Em entrevista a Severino Motta, do site BuzzFeed News, o presidente da Câmara diz que o vereador Carlos Bolsonaro pode ser “doido à vontade”, mas age seguindo estratégia definida pelo próprio presidente nas redes sociais. “Eu não sei como é a relação na família dele. As famílias têm relações distintas, não é? O Bolsonaro colocou o filho com 17 anos para disputar contra a própria mãe desse filho. Ele derrotou a mãe para vereador. Isso deve ser normal na cabeça de um ser humano? Derrotar uma mãe com 17 anos? Isso deve ter gerado muito problema na cabeça do Carlos”, disse.

“A informação que eu tenho, apenas de ouvir falar, é que eles ficaram sete anos sem se falar, ele e o pai. E você vê que ele tem uma admiração enorme pelos filhos, diz que devia ser ministro, que só chegou à presidência por causa dele. O que influenciou muito a eleição foi a facada que quase o matou. Se Bolsonaro achar que foi a internet que elegeu ele…”, declarou Maia.

O deputado não descartou a veracidade da informação de que Carlos impediu o pai de acessar as redes do presidente durante alguns dias. “Não me parece verdade, mas eu não acho impossível ser. Eu até acho que não é, acho que o filho não vai a tanto, pois aí seria uma relação… Aí precisaria internar…”, destacou.

Deslumbramento

Em relação a outro filho, Eduardo, Maia disse: “Ele não era nada, era um deputado do baixíssimo clero, o pai vira presidente, ele passa a ser chamado pela equipe do Trump, pela equipe de não sei o quê… Um pouquinho de vaidade é um direito, não é? Não vamos exagerar também, achar que ele não pode ter um momento de deslumbramento. Quem é que nunca teve? Quando eu ganhei minha primeira eleição para presidente da Câmara eu também tive. Todo mundo tem, mas com o tempo você vai vendo que isso aí tudo é passageiro. Não foram eles que fizeram o ministro Ernesto Araújo? Eles que comandam o ministro, a agenda deles é a mesma, essa loucura aí”, ressaltou.

O presidente da Câmara também abordou a reforma da Previdência. Ele acredita que o governo está longe dos 308 votos necessários para mudar o sistema de aposentadorias do país.

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