Seu primeiro filho, o príncipe Charles, nasceu em 1948. Foi seguido pela princesa Anne, em 1950, pelo príncipe Andrew em 1960 e pelo príncipe Edward em 1964.
Elizabeth II se tornou rainha com apenas 25 anos, após a morte repentina de seu pai, o rei George VI, em 1952.
Antes disso, em seu 21º aniversário, prometeu dedicar sua vida ao império britânico em um programa de rádio na Cidade do Cabo, onde viajava com sua família.
“Declaro a todos vocês que toda a minha vida, seja longa ou curta, estará dedicada a vosso serviço e ao serviço de nossa grande família imperial à qual todos pertencemos”, declarou.
Quando ela ascendeu ao trono, Winston Churchill era primeiro-ministro, a Índia havia acabado de conseguir sua independência e a Grã-Bretanha ainda governava em partes da Ásia e da África.
Desde então, converteu-se em um símbolo de constância que atravessou a desintegração do império, a Guerra Fria, as mudanças sociais do pós-guerra e dos anos 60, e a chegada da era digital, com a abertura de uma conta no Twitter.
Os tempos mudaram e a popularidade da monarquia sofreu altos e baixos, mas a rainha sempre foi uma figura popular, possivelmente a mulher mais reconhecida do mundo.
Sucessão
O recorde de reinado de Elizabeth II significa que agora há três gerações de futuros monarcas na lista de herdeiros, algo que não acontecia desde a morte de Vitória.
O filho mais velho da rainha, o príncipe Charles, de 70 anos, é agora mais velho que a idade de aposentadoria britânica. Ele é o herdeiro que passou mais tempo na função na história britânica, pois ostenta a honra desde os 3 anos.
A ordem de sucessão tem em segundo lugar o filho mais velho de Charles, o príncipe William, neto da rainha, de 34 anos. Em terceiro vem o filho mais velho de William, bisneto da rainha, o príncipe George, que vai completar 4 anos em julho.