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quinta-feira, novembro 28, 2024

Navio da Marinha encerra temporada no Acre com mais de 15 mil atendimentos

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Depois de dois meses fazendo atendimentos nos municípios do Vale do Juruá, no Acre, o Navio Hospitalar da Marinha Doutor Montenegro vai retornar para a base em Manaus (AM). A unidade encerra a temporada com mais de 15 mil atendimentos em cinco municípios acreanos.

O navio é equipado com estrutura para procedimentos odontológicos, clínica geral, especialistas em proctologia, dermatologia, ginecologista e radiologia. A unidade hospitalar dispõe ainda de instrumentos para a realização de pequenos procedimentos cirúrgicos e leva medicamentos para disponibilizar aos pacientes das comunidades mais isoladas da Amazônia.

Há 15 anos o hospital fluvial percorre os municípios de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. Nesta expedição, a unidade hospitalar chegou no dia 05 de fevereiro e vai deixar a região no sábado (6).

Os últimos atendimentos vão ser feitos em Cruzeiro do Sul, nesta quinta-feira (4) e sexta (5). Centenas de pacientes ainda estão tentando ser atendidos.

“Já tinha vindo aqui para uma consulta e hoje [sexta, 5] voltei para fazer um exame, porque o atendimento é muito bom. É tudo gratuito e eu moro lá no Projeto de Assentamento Santa Luzia, lá no ramal 2 e aproveito a oportunidade”, disse o agricultor Raimundo Silva.

O comandante do navio hospitalar disse que a prioridade dos profissionais da Marinha foi atender as regiões com mais carência de profissionais em medicina. No ano passado os médicos da Marinha atenderam mais de 13 mil pacientes nos municípios acreanos, nesta edição foram atendidos mais de 15 mil ribeirinhos.

“Foi elaborado um cronograma de atendimentos prioritários onde a prioridade seria atender a população acima de Cruzeiro do Sul, especialmente de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo onde a carência de serviços de saúde é maior. Aqui também em Cruzeiro do Sul, no Bairro da Várzea, por conta do número dos municípios próximos, o atendimento é bastante intenso chegando a 450 ou 500 pessoas por dia”, disse o capitão de corveta Júlio César Bueno.

Por Mazinho Rogério

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