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sexta-feira, novembro 22, 2024

Gladson pede celeridade ao governo federal para obras do anel viário na fronteira

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O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, pediu nesta terça-feira, 16, urgência na apreciação do anteprojeto para construção do anel viário de Epitaciolândia e de Brasileia, em audiência com André Khun, diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, o Dnit. A avaliação do dispositivo permitirá a sinalização da licitação da obra.

A reunião, que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Alysson Bestene e de Ricardo França, representante do Governo do Estado do Acre em Brasília, serviu ainda para mostrar ao diretor do Dnit o andamento da construção da ponte sob o rio Abunã, já bastante adiantada, além da necessidade extrema da conclusão daquela obra e da recuperação da BR 364.

André Kuhn explicou ao governador que, com relação ao anel viário, sua assessoria vai verificar, em caráter de urgência, o que está entravando o anteprojeto, para que o processo licitatório seja autorizado.

Cameli explicou que o anteprojeto e os recursos já estão garantidos há muito tempo, faltando somente o sinal verde do Dnit para execução.

Da mesma forma, explicou o diretor que as obras da ponte do Abunã, que faz a ligação do Acre a Rondônia, conta hoje com um volume de R$ 18 milhões e que serão necessários mais R$ 20 milhões para a conclusão.

O governador também fez questão de ressaltar que as obras estão em um estágio muito avançado, faltando recursos somente para as obras de acessos. “Não temos como mensurar a importância dessa ponte para o nosso estado, já que o desenvolvimento para o povo do Acre passa pela BR 364”, ressaltou Gladson Cameli.

Com relação à BR 364, o diretor do Dnit explicou o contingenciamento de despesas que o governo federal está enfrentando como um todo. Como exemplo, André disse que para a recuperação da BR, o órgão conta hoje com somente R$ 70 milhões, já que houve um corte de 30% no orçamento para manutenção de rodovias.

Nesse sentido, o governador também pediu um olhar especial para o Acre. Gladson explicou ao diretor que a população de todo o estado depende, de uma forma direta ou indireta, da BR 364 entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. “Sem essa estrada trafegável o ano inteiro, a população do meu estado sofre com a falta de mercadorias básicas, já que sem a rodovia só temos os serviços aéreos, que são altamente inviáveis para a população”, pontuou Gladson Cameli.

Por David Casseb

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