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sexta-feira, setembro 20, 2024

Sem leitos, pacientes ficam em corredor de hospital em Rio Branco: ‘está superlotado’, diz direção

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Os pacientes que estão procurando atendimento no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) estão ficando internados em cadeiras e macas no corredor da emergência por falta de leitos.

Victoria Iasmin da Silva, de 19 anos, está internada desde a manhã de sexta-feira (15) devido a uma Pancreatite e ainda não tem um leito onde possa ficar.

Zeny Terezinha Passos, de 40 anos, mãe da jovem Victoria Iasmin, fez a denúncia da situação pela qual a filha e os outros pacientes estão passando e teme que a menina adquira uma infecção e que o quadro da filha acabe se agravando.

Pacientes ficam internados em corredor da emergência — Foto: Arquivo pessoal

Pacientes ficam internados em corredor da emergência — Foto: Arquivo pessoal

“Mesmo indo conversar com o diretor, ele disse que ninguém podia fazer nada. Ela precisa ficar internada e não tem leito. Ela está jogada em uma maca sem colchão que a madrasta dela conseguiu porque se não ela teria passado a noite em uma cadeira como muitos pacientes aqui passaram”, disse.

Segundo a mãe, a jovem foi diagnosticada com pancreatite e pedras na vesícula e sente muitas dores, principalmente pela ausência da medicação que faltou durante a sexta. Além disso, ela precisa ficar com a filha recém-nascida que não tem com quem deixar.

“O remédio que ela precisava tomar para dor, que é o tramal, não deram para ela, só depois que diretor ligou para um amigo que trouxeram. O soro que ela tinha que estar tomando só aplicaram porque pedi, ela não pode comer porque, segundo a médica, no tratamento ela não pode se alimentar”, disse a mãe preocupada.

Superlotado

Remédios foram entregues na tarde de sexta-feira (15) — Foto: Arquivo Pessoal

Remédios foram entregues na tarde de sexta-feira (15) — Foto: Arquivo Pessoal

O diretor do Huerb diz que a superlotação se deve ao fato do hospital atender pessoas de todas as partes do Acre, Rondônia, Amazonas, e até mesmo da Bolívia. “O Acre cresceu e em 20 anos a gestão anterior não acompanhou”, justifica.

Por Alcinete Gadelha – G1

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