No dia em que o governador Gladson Cameli abriu o ano letivo na escola Diogo Feijó, no bairro Abrão Alab, professores da rede estadual de ensino fecharam a avenida Brasil, acesso à Casa Civil, gabinete oficial do governo, no centro de Rio Branco, em protesto porque não foram convocados conforme prometera o governador semanas atrás.
Eles fecharam inclusive o corredor do ônibus na avenida. Há lentidão no trânsito na região central, nas avenidas Getúlio Vargas, Ceará, Brasil e ruas Marechal Deodoro, Benjamin Constant e Rui Barbosa.
Os professores afirmam que há escolas sem aulas por falta de professores. Os manifestantes citaram que não há aulas no Mário de Oliveira, José Rodrigues Leite e CEBRB
Na manifestação, os professores gritaram: “Cadê o governador?”.
Um dos representantes da Secretaria de Educação enviado ao local da manifestação conversou com os professores, mas não soube informar a real necessidade de profissionais ou o número necessário para atender a demanda das 630 escolas urbanas, rurais e indígenas do Estado.
Na manhã desta segunda-feira, o secretário de Educação, Mauro Cruz, informou que até a próxima sexta-feira o governo deve convocar 4, 5 mil professores. Até esta segunda foram chamados 2, 5 mil.
O governador Gladson Cameli não está na Casa Civil. Ele cumpre agenda externa.