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Menina de 2 anos que chegou a tirar olho em tratamento contra o câncer no AC morre

A pequena Heloise da Silva, de 2 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (14), em São Paulo, depois de mais de 1 ano em tratamento contra um câncer que teve início no olho e avançou para a cabeça.

A menina teve o diagnóstico no final de 2017 e perdeu o olho em uma cirurgia para a retirada de um tumor.

Depois do procedimento cirúrgico, a menina foi submetida ao tratamento de quimioterapia e chegou a ter a confirmação pelos médicos que estaria curada do câncer no olho. Em julho do ano passado, a família voltou para Mâncio Lima e depois de três meses retornou para novas avaliações pela equipe na capital paulista, que confirmou que a doença tinha surgido na cabeça.

Segundo o pai da criança, Erisson Domingues, de 31 anos, os médicos fizeram uma nova cirurgia e retiram o tumor na cabeça.

A menina novamente passou por sessões de quimioterapia e, segundo a família, Heloise ainda deu sinais de recuperação, mas os médicos disseram que ela precisaria de um transplante de medula óssea.

“Tava tudo bem já. Foram feitos novos exames e os médicos disseram que ela estava se recuperando, mas precisaria fazer o transplante e a gente estava só aguardando por esse procedimento. Mas, na semana passada , ela deu uma recaída. Acordou com muita dor e nós levamos ela para o hospital e ela teve uma convulsão e foi para a UTI”, conta Domingues.

A menina ainda saiu da UTI, mas novos exames identificaram vários tumores na cabeça da criança. “Como ela tava muito debilitada, ela teve uma parada cardíaca e ela voltou para a UTI. Ainda fizeram todos os procedimentos, mas ela não resistiu”, lamenta o pai.

O corpo de Heloise deve chegar em Mâncio Lima na noite desta sexta-feira (15). O sepultamento está marcado para este sábado (16). Segundo o pai, apesar da luta para a recuperação da criança, a família está tranquila.

“A família fica abalada, mas estamos tranquilos, porque os médicos disseram que foram usados todos os métodos da medicina para tentar salvar a vida dela, mas não teve possibilidade”, disse Domingues.

Por Mazinho Rogério

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