Efetivos do Detran paralisam atividades e pedem aumento salarial

Os funcionários efetivos do Departamento de Trânsito do Acre (Detran-Ac) paralisaram, nesta segunda-feira, 18, as atividades por cerca de duas horas em todo o estado. Em Cruzeiro do Sul, a categoria também aderiu ao movimento e reivindicaram algumas pautas.

O agente de trânsito Francisco Pinho, representante do movimento em Cruzeiro do Sul, explica que entre as reivindicações estão aumento salarial, pagamento do PAVAT, além de novo concurso para efetivos.

Segundo Pinho, a categoria corre o risco de não receber o PAVAT este ano por causa de um erro cometido na gestão passada.
“O PAVAT é o prêmio anual do servidor, um direito adquirido que era pago anualmente. Estamos correndo o risco de pagar por um erro cometido em gestões passadas, que é não recebendo o Pavat, que é um incentivo aos servidores a produção, a ficar mais ostensivo, valorizando ainda mais o servidor efetivo”.

O agente destaca ainda que é necessário a realização de um concurso público para fortalecer o quadro de servidores do Detran. Sobre o aumento salarial, ele afirma que a categoria tenta há 3 anos um acordo com o governo.
“São feitas reuniões tanto em Cruzeiro do Sul como em Rio Branco, a pauta é colocada em prática, mas quando chega na hora é adiado. Os anos estão se passando e nós necessitamos de valorização salarial. Não estamos criticando governo A ou B, só queremos uma valorização da categoria, queremos reconhecimento”, disse.

De acordo com o agente, caso não haja negociação com o governo, a categoria pode deflagrar greve.
“É uma paralisação de advertência, pedimos um espaço para que a nossa diretora, lá em Rio Branco, possa está apresentando nossa pauta ao governo. Se diante disso, não conseguirmos espaço para negociação vamos conversar com o sindicato, para em outro momento, fazer uma paralisação maior, uma futura greve”.

A gerente do Ciretran de Cruzeiro do Sul, Taynara Martins, diz que a paralisação não causa prejuízo ao atendimento ao público e que todas as decisões com relação à pauta da categoria são tratadas em Rio Branco.
“Ainda não foi apresentado nada para a gestão de Rio Branco. Temos apenas dois meses de governo e os funcionários querem resolver algo que vem há anos. Aqui em Cruzeiro do Sul não se negocia nada, tudo é feito em Rio Branco. Eles podem aderir a paralisação, não há prejuízo nenhum para a Ciretran porque o atendimento continua, estamos com atendimento normal”.