Deputado Jonas Lima chama Bolsonaro de ‘doido’, durante reunião com indígenas

Durante a manhã de hoje, quarta-feira, 27, indígenas inconformados foram até a Assembleia Legislativa protestar contra a proposta do Ministério da Saúde, que almeja extinguir a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e repassar para os municípios a responsabilidade de oferecer assistência à saúde da categoria. O assunto polêmico, foi bastante discutido e gerou duras críticas ao presidente da república, Jair Bolsonaro, que foi taxado de ‘doido’ pelo Deputado Estadual Jonas Lima (PT).

“Temos que chamar a atenção de nossos deputados federais, dos nosso três senadores, do nosso governador. Se vocês verem, desde que retiraram a presidente Dilma e o presidente Temer, desde então só retiraram os direitos de vocês. Esse governo que tá ai, que eu nem chamo o nome dele. Ele é um doido”, disse o parlamentar.

Além disso, o parlamentar fez questão que as comunidades indígenas devem se mobilizar em prol da própria categoria, já que o atual governo ‘não gosta de pobre’.

“Eles vão arrancar todos os nossos direitos adquiridos. Pode ter certeza disso. O governo que está aí ele não gosta de pobre”, finalizou.

Em brasília…

A Deputada Federal Perpétua Almeida (PT), também defendeu melhorias para a classe indígena e leu na tribuna o relato dos trabalhadores da saúde indígena, alertando que o Ministério da Saúde deixou de repassar os recursos para as 34 unidades de atendimento do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Acre e que muitas aldeias já estão sem atendimento e vários servidores estão sem receber salário.

“A saúde indígena está abandonada. Solicitei ao Ministério da Saúde que repasse os recursos e assuma os cuidados com as comunidades das aldeias. Temos índios doentes sem atendimento, sem medicação e servidores da secretaria trabalhando sem receber. É um absurdo. O Governo Federal precisa dar atenção para essas comunidades. A Secretaria Especial de Saúde Indígena não pode ser extinta. Precisamos fortalecê-la”, declarou a deputada federal Perpétua Almeida.