Segundo dados da Vigilância Epidemiológica do Juruá, os casos de infecções respiratórias aumentaram 7% este ano, em Cruzeiro do Sul. Em 2018, foram registrados 1555 casos, sendo que este ano, até o momento, já foram contabilizados 1240 casos da doença.
Apesar de a cobertura vacinal contra a influenza H1N1 ter sido de 100% ano passado, a doença ainda atinge os cruzeirenses, sobretudo neste período de chuvas, conhecido como inverno amazônico. É o que explica o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Nicolau Abdala.
O coordenador destaca que não há motivos para preocupação, porém, alguns cuidados devem ser tomados pela população.
“A gripe se transmite através da saliva, através de conversas, com gotículas de espirro. Como é muito fácil a maneira de transmissão, a doença se alastra muito rápido. Mas não traz medo para a população. Se você estiver bem alimentado, cuidando da sua saúde, ela não vai trazer problemas graves”.
Em caso de sintomas, a recomendação é que a pessoa procure atendimento médico, pois apenas um profissional pode avaliar o seu estado de saúde.
“A gripe é uma doença viral que tem um dia para iniciar e terminar. Por isso, é necessário a medicação prescrita por um médico porque tem vários tipos de gripes como, por exemplo, uma síndrome respiratória aguda grave”, disse, acrescentando que o município está com o estoque de retroviral abastecido.
“Queremos enfatizar que o medicamento só é prescrito se o médico observar que o paciente tem que tomar”, conclui o coordenador.