O passageiro Ahmed Khalid, que perdeu o voo da Ethiopian Airlines que caiu neste domingo (10) com 157 pessoas a bordo, foi recebido pelo pai, Khalid Bzambur, após pegar outro avião para Nairóbi, no Quênia.
Vindo de Dubai, Ahmed desembarcou após ter perdido a primeira conexão em Adis Abeba, capital da Etiópia.
“Meu voo era de Dubai para Adis Abeba, e depois de Adis Abeba para Nairóbi. Por causa do atraso em Dubai, eu perdi o primeiro voo”, contou após desembarcar.
O acidente
Queda de avião na Etiópia — Foto: Juliane Monteiro/G1
Um avião da Ethiopian Airlines, que voava da capital da Etiópia, Adis Abeba, para Nairobi, no Quênia, caiu neste domingo (10) com 157 pessoas a bordo. Não há sobreviventes, e as causas do acidente ainda são desconhecidas.
Segundo informações do presidente da companhia, Tewolde G Medhin, o piloto relatou dificuldades técnicas durante o voo e pediu para regressar a Adis Abeba. Os controladores, então, “autorizaram-no” a dar meia-volta e retornar, relatou Medhin.
O que se sabe até agora:
- O avião perdeu contato 6 minutos após decolar
- A aeronave decolou às 8h44 (horário local)
- 157 pessoas estavam a bordo do avião, sendo 149 passageiros e 8 tripulantes
- Piloto relatou dificuldades técnicas e foi autorizado a retornar
- Segundo a empresa, não há sobreviventes
- Passageiros de mais de 30 países estavam a bordo; não havia brasileiros
- Modelo do avião era o mesmo que caiu na Indonésia em 2018
O avião levava 149 passageiros e 8 tripulantes. Segundo lista divulgada pela companhia, havia passageiros de 36 nacionalidades diferentes. O Brasil não está incluso. Em nota, o Itamaraty confirmou que “não foram identificados brasileiros na lista de passageiros”.
A maioria dos passageiros eram quenianos. “O mais afetado, como vocês devem imaginar, é o Quênia, com 32 passageiros a bordo dos 149”, comentou o ministro dos transportes queniano, James Macharia, em entrevista coletiva.