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domingo, novembro 24, 2024

Rio Juruá volta a ultrapassar cota de transbordo e Defesa Civil monitora áreas alagadas no AC

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Depois de vazar quase um metro em menos de uma semana, o rio Juruá voltou a transbordar e atingiu o nível de 13,08 metros nesta segunda-feira (4). Com 8 cm acima da cota de transbordo, a Defesa Civil de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, mantém vigilância constante nas áreas alagadas para acompanhar a situação das famílias que moram nas regiões ribeirinhas.

Nesta segunda, o prefeito em exercício, Zequinha Lima, fez uma vistoria nos bairros onde a água já invadiu os terrenos e há o risco dos moradores serem obrigados a deixar suas casas por conta da cheia. Em sete bairros da segunda maior cidade do Acre, centenas de famílias podem ser removidas, caso o manancial chegue a cota de 13,30 metros.

“Como estávamos prevendo 150 mm de chuva ate o dia 4, isso se confirmou e temos a previsão de mais chuvas para toda essa região e é bem provável que o rio continue subindo nos próximos dias e isso nos deixa atentos para prestar assistências às famílias que forem afetadas pela cheia”, disse José Lima, coordenador da Defesa Civil.

O prefeito informou que o município ainda mantém seis famílias que tiveram que sair de casa em novembro, quando o manancial atingiu a cota de 13,37 metros em casas alugadas por meio de um programa municipal e já preparou um abrigo em um ginásio esportivo para alojar outras famílias, caso o rio continue enchendo e chegue a afetar as casas das áreas alagadas.

“Estamos fazendo o monitoramento duas vezes por dia e já estamos preparados para dar assistência às famílias que possam vir a ter a necessidade de sair de casa. Temos o abrigo montado, mas as pessoas têm a opção de ir para casas de familiares, receber aluguel social ou de ir para o alojamento”, informou o prefeito.

Nesta segunda, o prefeito em exercício, Zequinha Lima, fez uma vistoria nos bairros onde a água já invadiu os terrenos  — Foto: Mazinho Rogério/G1

Nesta segunda, o prefeito em exercício, Zequinha Lima, fez uma vistoria nos bairros onde a água já invadiu os terrenos — Foto: Mazinho Rogério/G1

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