A Justiça do Trabalho confiscou a renda dos jogos da rodada dupla da Copa do Brasil realizados na Arena da Floresta, em Rio Branco, nesta quarta-feira (13). O Rio Branco-AC, que tem pendências judiciais com ex-jogadores, foi motivo dessa atitude. O Alvirrubro acabou sendo desclassificado pelo Bahia.
Segundo o diretor financeiro do Estrelão, Getúlio Júnior, o valor confiscado foi de R$ 20.350 mil, que representa o total dos ingressos vendidos no estádio no dia do jogo. De acordo com ele, a ação da Justiça do Trabalho não é novidade, já que a gestão passada do Alvirrubro teve uma má administração, que resultou em pendências com ex-jogadores.
– A gente já esperava, nós tínhamos solicitado à todas as varas que têm processo contra o Rio Branco que agissem de forma correta com os demais clubes, porque o Rio Branco tinha apenas um quarto da receita líquida – afirma.
O dirigente reconhece que o clube deve ser punido pela Justiça do Trabalho, mas afirmou que os demais times não poderiam ter sido prejudicados.
– O juiz acabou não prejudicando o Rio Branco, porque está certo ser penalizado pela justiça, mas dentro dos conformes. Galvez, Bahia e ABC-RN não têm absolutamente nada com isso e foram prejudicados da mesma forma – pontua.
Getúlio Júnior ainda diz que o clube vai adotar os procedimentos necessários para que o problema seja resolvido.
– Nós vamos entrar com as medidas cabíveis. Mais uma vez a justiça, não sei se por má fé, acredito que não, mas por não saber como funciona o jogo, porque eles consideram que o jogo foi do Rio Branco, mas não foi, e isso criou um problema e prejudicou as demais equipes – disse.
Até a noite desta quinta-feira (14), borderô da rodada dupla ainda não tinha sido publicado no site da Confederação Brasileira do Futebol (CBF).
Por Kelton Pinho