Um menino de apenas dois anos morreu afogado, neste fim de semana, após cair de cabeça para baixo dentro de uma máquina de lavar roupas, do tipo tanquinho. O incidente ocorreu na casa onde a criança morava com os pais, no residencial Jequitibá, em Rolim de Moura (RO), município a 402 quilômetros de Porto Velho.
Aos policiais militares, a mãe contou que havia colocado roupa para lavar e foi fazer o almoço. Quando encontrou o filho, ele já não apresentava sinais de vida. O Corpo de Bombeiros orienta aos pais sobre cuidados para evitar acidentes domésticos com as crianças.
Os policiais foram informados da tragédia familiar através dos servidores públicos do Hospital Municipal Amélio João da Silva, local para onde moradores levaram a criança após o afogamento.
Já na unidade hospitalar, a mãe contou que estava em casa junto com o filho de dois anos e o esposo havia saído para ir ao banco. Ela então colocou roupas para lavar no tanquinho e em seguida foi para cozinha preparar o almoço.
Minutos depois mulher procurou pelo filho dentro da casa e, como não encontrou, percebeu o portão da residência aberto. Acreditando que a criança pudesse ter ido para a rua, passou a procurá-lo pela vizinhança.
Quando retornou para casa, junto com uma testemunha, a mãe viu a criança submersa dentro da máquina de lavar, de cabeça para baixo.
A mãe e a vizinha retiraram a criança desacordada de dentro do tanquinho e observaram que não apresentava mais sinais vitais. Imediatamente populares levaram a criança para o hospital, onde foi constatado a morte.
Policiais militares e uma equipe da perícia técnica foram até a casa, onde fizeram os trabalhos necessários no local.
O enterro do menino aconteceu no fim de semana.
Apesar do Corpo de Bombeiros não ter atendido essa ocorrência de afogamento, o bombeiro militar sargento Antônio Edson Oliveira orienta sobre cuidados que os pais podem tomar para evitar acidentes domésticos dessa natureza.
“É preciso ter um cuidado redobrado com as crianças, pois até um litro de água, pode levar a um afogamento. São situações quase impossíveis de se imaginar, mais para uma criança de um, dois anos de idade, vasos sanitários, baldes e tanques com água e até a máquina de lavar como foi a ocorrência, pode levar uma criança ao óbito por afogamento”, alertou o sargento.
Edson também orienta que no caso dessa ocorrência, os pais agiram de forma correta levando a criança direto ao hospital, sem antes acionarem o Corpo de Bombeiros.
“Nessa ocorrência a criança não havia sofrido nenhum trauma, portanto não tinha problema a vítima ser manuseada e dessa forma foi socorrida com maior brevidade. Agora em relação a acidentes onde a criança tenha se ferido, a orientação é chamar o Corpo de Bombeiros, para que haja o manuseio correto da vítima até o hospital”, orientou.
G1