AMAZONAS: Marido se desespera após mulher e bebê morrerem no parto: “Médicos foram negligentes”, diz Família

Uma mulher e o bebê dela que tinha 34 semanas de gestação morreram na tarde desse sábado, 16, durante procedimento médico na Maternidade Balbina Mestrinho, no bairro Praça 14, zona sul de Manaus. Vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o pai da criança recebe a notícia, fica desesperado e tenta quebrar uma máquina de lanche do local.

Em nota, a Susam (Secretaria de Estado de Saúde) disse que lamenta o ocorrido e informou que vai abrir sindicância para apurar as circunstâncias do atendimento e as responsabilidades, caso seja constatada falhas nos procedimentos.

O pai da criança, cujo nome não foi divulgado, afirma que a mulher aguardava atendimento na fila desde quinta-feira, 14. Entretanto, a Susam diz que a paciente entrou na maternidade por volta de 00h12 de sexta-feira queixando-se de dor no baixo ventre e febre de seis dias e que ela foi imediatamente internada para acompanhamento clínico em enfermaria de alto risco.

De acordo com a Susam, o tratamento inicial à paciente se concentrou na suspeita de infecção urinária e na ameaça de parto prematuro, seguindo protocolo.

A secretaria diz que não houve falta de leito ou de assistência à gestante. “Uma vez que o exame apontou gravidez de 34 semanas e frequência de 127 batimentos cardíacos fetais, sem sinais de gravidade presentes, preservou-se o bebê, aguardando a maturidade fetal”, diz a nota.

Ainda conforme a Susam, o quadro evoluiu no sábado com o descolamento prematuro de placenta e, durante a cesariana, por volta das 15h, foi constatada a morte do bebê. A mãe teve forte hemorragia, tendo sido submetida a transfusão de sangue. Em seguida, a paciente foi encaminha à UTI, mas não resistiu e morreu após três paradas cardíacas.

Desespero

A Susam afirmou que ao receber a notícia da morte da mulher e do bebê, o “o pai da criança ficou transtornado e tentou quebrar a máquina de lanche e outros objetos da recepção da maternidade”. Os seguranças foram chamados para conter o pai e o serviço social prestou assistência à família, incluindo locomoção para a resolutividade dos trâmites póstumos.

Por fim, a Susam diz que lamenta a perda para a família e abrirá sindicância para apurar as circunstâncias do atendimento e as responsabilidades, caso seja constatada falhas nos procedimentos.

Veja o vídeo: