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sexta-feira, setembro 20, 2024

No Acre, ex-BBB Vanderson tem celular clonado e registra boletim de ocorrência

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O acreano Vanderson Brito, desclassificado na última quarta-feira (23) do BBB19, teve o celular clonado e registrou um boletim de ocorrência no sábado (26). A informação foi confirmada nesta quarta (30) pelo advogado Renato da Cruz, que afirmou que o biólogo percebeu que o aparelho havia sido clonado depois de receber algumas mensagens.

“O telefone dele foi hackeado por alguém, começaram a aparecer várias coisas e vimos que não era dele. A empresa de telefonia confirmou que tinha sido hackeado e disse que era interessante ele se desfazer do chip. Porém, por ser essas questões de clonagem, também recomendou-se que ele fizesse o boletim de ocorrência”, afirmou o advogado.

Vanderson foi denunciado por três mulheres na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) por estupro, agressão física e importunação sexual. As denúncias foram feitas um dia antes de o acreano entrar na casa do BBB. Ele nega as acusações.

A delegada responsável pelo caso, Juliana d’Angelis, informou que a acusação de estripo foi arquivada. Segundo ela, a denúncia foi arquivada por decadência, ou seja, o caso ocorreu em 2016, quando a lei exigia que a vítima denunciasse o agressor em um prazo de seis meses.

Mensagens de agradecimento e de acusação

Conforme o advogado, na sexta-feira (25), o ex-participante passou a receber algumas mensagens relacionadas às denúncias contra ele e percebeu que tinha alguma coisa errada. Segundo Cruz, as mensagens foram enviadas e recebidas depois que o celular de Vanderson foi clonado.

“Basicamente, são mensagens sobre o fato, inclusive, mensagens de boa sorte. Outra dizia ‘obrigado pela mensagem que você me mandou’, mas a pessoa não tinha mandado mensagem de boa sorte para ele. Mensagens agradecendo e, às vezes, acusando ele de alguma coisa. Coisas que não partiram do celular dele por ele ou por alguém a mando dele. Ficou nítido que alguém clonou”, afirmou o advogado.

Cruz informou que não é possível afirmar se as mensagens enviadas após o número ter sido clonado podem atrapalhar no processo envolvendo Vanderson. “É muito cedo ainda para a gente ver o contexto, se alguém conseguiu alguma coisa negativa. Por conta disso, foi uma precaução mesmo ter feito o boletim”, concluiu.

Por Iryá Rodrigues

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