Polícia prende grupo suspeito de executar três pessoas e atuar em dois bairros de Cruzeiro do Sul

Nove pessoas foram levadas para a delegacia durante uma operação da Polícia Civil e são suspeitos de cometer três homicídios nos últimos dias em Cruzeiro do Sul. A ação ocorreu no bairro Miritizal e o grupo estava com três espingardas, uma pistola e munições.

O delegado Elton Futigami diz que o grupo deve ser indiciado por organização criminosa, porte de arma de fogo e alguns crimes de homicídio que ocorreram nas últimas semanas. Os criminosos, segundo a polícia, agiam nos bairros Lagoa e Miritizal.

É possível também detectar a frieza e a forma como os suspeito operavam, sendo que em dois casos os corpos foram jogados no rio.

Homicídios

O primeiro homicídio de que o grupo é suspeito foi o de Aldair da Silva, de 22 anos. Ele morava no Guajará, no Amazonas, e foi morto no dia 12 de julho no bairro da Lagoa, em Cruzeiro do Sul, ao tentar comprar droga. A polícia diz que ele caiu em uma emboscada e foi furado 36 vezes por faca.

O segundo caso é do pedreiro Arlir Cerqueira, de 35 anos, que está desaparecido desde 22 de julho. Depois de três dia do sumiço a moto dele foi achada no fundo do Rio Juruá. A polícia diz que os envolvidos confessaram que ele foi morto e jogado no manancial. A polícia agora trata o caso como homicídio e não mais como desaparecimento.

O terceiro caso se assemelha bastante com o segundo. O delegado diz que o grupo também é responsável pela morte de um homem que foi achado, na quinta-feira (2), com as mãos amarradas e a orelha direita arrancada. Até esta sexta (3), o corpo não havia sido identificado.

“Estamos trabalhando, individualizando a participação deles. Já identificamos também outros três ou quatro, que já identificamos e estamos trabalhando na prisão deles”, disse Futigami. Com informações do Portal G1.