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quarta-feira, janeiro 15, 2025

Quem vai ser responsabilizado pelos danos causados com o apagão do Juruá?

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A situação da população do Vale do Juruá é dramática. Apenas quem aqui vive, e convive com tal situação, pode relatar e descrever a situação complicada que a população enfrente nos últimos dias. A ‘crise elétrica’ pegou vários empresários e moradores de surpresa, o que hoje, já acarreta um prejuízo quase incalculável. Nas redes sociais, ‘o muro das lamentações’ de muitos, a reclamação não para. Várias pessoas questionam a demora da empresa em tomar uma providência rápida e resolver tal situação.

Nas noites de escuridão, o que mais encontramos nas ruas de Cruzeiro do Sul, são pessoas sentadas á beira da estrada, em rodas de amigos, tentando fugir do calor intenso que encontram dentro de casa. Não apenas do calor, mais dos mosquitos e carapanãs, que atacam sem dó nos últimos dias.

A logística necessária para que o problema do fornecimento de energia seja urgentemente resolvido é complexa e cara. De acordo com a Guascor, de Cruzeiro do Sul, o problema só será resolvido, efetivamente, na semana que vem. Enquanto o problema não se resolve efetivamente, os ‘rodízios’ de energia continuaram em toda a cidade, embora a Guascor esteja com a capacidade de geração de energia elétrica em torno de 60%. A empresa informou ainda que os geradores devem chegar pela BR-364.

Pergunta?

A pergunta que não quer calar é: quem vai ser responsabilizado por isso? Comerciantes já começam a contabilizar prejuízos. E o cidadão com aquela velha mania de achar que os acidentes justificam qualquer descompromisso com o consumidor.

Dentre os prejuízos…

A sorveteria da família Oliveira, uma das maiores de Cruzeiro do Sul, está fechada desde o incêndio na Distribuidora de Energia Guascor, nesta quarta-feira (3). A produção de sorvete também está parada e a empresária Luciete Oliveira diz que o prejuízo já ultrapassa os R$ 10 mil.

Luciente conta que o local distribui sorvete em vários pontos da cidade e municípios vizinhos, além de comunidades rurais. Ela afirma que desde o incêndio, vários produtos já foram descartados e até doados.

“A gente ainda não tem nem noção de quanto prejuízo estamos tendo. Ainda não entramos em contato com todos os vendedores, mas é grande”, disse.

Sorveteria distribui sorvetes e picolés na cidade e em outros municípios (Foto: Anny Barbosa/G1)

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