O anúncio da pré-candidatura do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, ao governo do Acre, marcada para o dia 1° de novembro, acendeu de vez o debate dentro da FPA. Partidos que estavam quietos, como o PCdoB, saiu em defesa da possível indicação do Deputado Federal Moisés Diniz, como vice de Marcus Alexandre. Nos bastidores, o debate ficou quente. O presidente do PDT, Luiz Tchê, reagiu dizendo que o PDT é a bola da vez na indição do nome do vice.
Ofensiva comunista
Os comunistas, até então quietos, partiram para a ofensiva. Desde a segunda-feira (23), até agora, tem sido forte “o lobby” para emplacar Moisés Diniz de vice na chapa da FPA. Militantes do PCdoB fazem mobilização nas redes sociais, com apoio até de setores da imprensa, na tentativa, de arrancar uma vice na chapa majoritária do PT.
Insatisfação dos camaradas
“Alguns dirigentes do PT instigam os partidos menores a malhar o PCdoB, dizem que os partidos não querem a gente nisso e naquilo, sendo que a escolha não é democrática, mas sim pela vontade dos cardeais que tem a caneta da gestão na mão.” Foi o que me disse importante comunista, por telefone, na manhã de quarta-feira, 25.
Protagonismo
“O PCdoB do Acre deveria protagonizar uma repactuação da FPA, que deixou de pensar conteúdo programático e ideológico e optou por fazer arranjos eleitorais. Isso tem desgastado e a levado para o fim”. Arrematou o militante Comunista.
Do Purus
A tese adotada Pelo PCdoB em defesa do nome de Moisés Diniz, é a mesma puxada pelo “Qzar Máximo” dos comunistas acreanos, Edivaldo Magalhães. Recentemente, Edivaldo andou pelos municípios acreanos defendendo a tese que o Vice deveria sair do eixo, Tarauacá/Feijó/Santa Rosa do Purus/Jordão.
Edivaldo Magalhães
Para Magalhães, foi nessa região que a FPA definiu o resultado das duas últimas eleições. Sendo que, na última, foram mais de 7 mil votos de diferença entre o governador Tião Viana e o então candidato oposicionista Marcio Bittar.
Um dedo de Jesus
É bom não esquecer que, nessa fatura, tem um dedinho de Jesus e do PDT. O deputado Jesus Sérgio (PDT), tem sua base eleitoral na região. Na vitória acachapante da FPA em 2014, na região do Purus, é justo, que seja dado a Jesus, o que é de Jesus.
O Tchê disse
Diante da ofensiva comunista o presidente estadual do PDT, Luiz Tchê, em entrevista ao Jornalista Jorge Natal, do Portal Acre Real, disse que seu partido vai indicar o vice-governador na chapa da Frente Popular do Acre, que será anunciada no início de novembro. “Temos 99,9% de chances na indicação”, declarou o dirigente, para quem o nome do secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, é praticamente consenso na coligação”.
Chutando o balde
Na oposição, o PMDB ameaça chutar o balde. Depois das recentes negativas do PP, DEM, PSDB e dos partidos nanicos em montar um chapão para deputado federal. Flaviano Melo e Vagner Sales já estão prontos para uma ação mais radical. Dirigentes do partido disseram a coluna que podem não apoiar Gladson Cameli em 2018.
Decidindo o norte
O caminho a ser seguido pelo PMDB está longe de uma decisão definitiva. Mas, na eminência de ficar sem os dois mandatos de deputado federal, o partido avalia todas as possibilidades. Pode ter candidato ao Governo, montando uma coligação própria, se aliar a outra corrente que sonham com uma terceira via e, até mesmo, romper com Gladson e as oposições, fazendo uma promoção com FPA.
As carta estão na mesa
“As cartas estão na mesa. O PMDB não vai ficar a mercê da vontade do Senhor Gladson Cameli. Se ninguém nos quer, nós não temos porque permanecer onde não somos bem vindo. Não tem nenhum problema, o PMDB pode muito bem trilhar o seu próprio projeto. O Gladson e o PP, que cuidem do deles. Depois não digam que a balsa para Manacapuru vai muito carregada”. Disse a coluna um dos membros mais importantes do PMDB do Juruá.
Será?
Corre a boca miúda, nos bastidores da política do Juruá, que uma das maiores lideranças do PMDB poderá romper com a oposição e se aliar a FPA. Caso venha acontecer, seria uma “hecatombe”, que varreriam por completo qualquer pretensão da oposição chegar ao Governo do Estado em 2018.
Perde o amigo, mais não perde a piada
Sobre essa possibilidade, por telefone, um dirigente do PMDB, me sai com essa piada de botequim: “eu pagava para ver o Vereador Romário Tavares e o Lisboa com uma bandeira vermelha do 13 nos ombros”. O povo perde o amigo, mais não perde a piada.
Perseguidor
O prefeito Ilderlei Cordeiro, de Cruzeiro do Sul, está se saindo pior que a encomenda. Além da gestão atrapalhada e ineficiente, está mostrando seu lado perseguidor. Na última semana chamou um vereador da Base e mandou demitir um assessor, Jornalista, por esse ter feito matérias nas quais denunciava venda de maquinário da Secretaria de Obras do Município. Logo tu, Irmão Amado?
Pegando fogo
Na prefeitura de Cruzeiro do Sul, continuam se pegando aqueles dois grupos do PMDB. Aliados de Vagner Sales e do prefeito Ilderlei Cordeiro não fazem a menor questão em esconder que não se suportam. O clima é de guerra. Não demora muito para começar a pipocar, na imprensa, o “fogo amigo” de ambas as partes.
Calote no Banco
Chega a Coluna, denúncia de que funcionários da prefeitura de Cruzeiro do Sul não estão conseguindo fazer empréstimo consignado no Banco do Brasil. Isso porque a prefeitura estaria inadimplente junto ao banco. Fonte revelou a coluna que a gestão municipal não tem repassando os valores correspondentes as parcelas, que desconta do salário dos servidores que contraíram empréstimos. Por isso, o Banco do Brasil teria suspenso concessão de novos créditos aos servidores municipais. Alô Ministério Público!
Camara Municipal, Idem
A camara municipal de Cruzeiro do Sul também estaria na mesma situação. No caso da Camara, um vereador da Legislatura anterior, e um reeleito, deram calote no Bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal. Desde o último dia da Legislatura anterior, até esta data, nenhum funcionário da Camara Municipal de Cruzeiro do Sul, tem acesso a crédito Bancário, nessas duas agências Bancárias. Alô Ministério Público!
Chapinha da Frente
Cresce o movimento de partidos pequenos, mais o PDT, para formação de uma chapinha à Deputado Federal, na FPA. Todos os presidentes de partidos, ditos nanicos, com os quais conversamos, são unânimes em dizer que, seria uma boa para os partido e para a própria Frente Popular, que elegeria três ou quatro no Chapão, e ainda deve levar mais um na chapinha.
Não se cria
A se confirmar a indicação do Secretário Emylson Farias (PDT), como candidato a vice governador de Marcus Alexandre, na chapa da FPA, o PDT deve ir para o sacrifício e compor no Chapão com o PT, PSB e PCdoB. O que sobra da dita chapinha sem o PDT não elege um deputado federal. Então, o caminho natural é um chapão da Frente Popular, que poderá eleger até cinco deputados federais.
O Silêncio do PSDB
Alguém viu o Major Rocha, por esses dias?Perguntava um membro da oposição, depois do Rocha sai totalmente dos holofotes e das polêmicas tão rotineiras em sua carreira política. Pelo visto já tem gente sentido a ausência do Velho Rocha no cenário. Foi só o homem se calar é já deram por falta dele. Na política saber jogar com as armas que se tem nas mãos é estrategicamente importante, Rocha e o PSDB, em silêncio, tem avançado muito mais em um mês do que em meio ano de polêmicas. Nessa de Comer quieto, feito mineirinho, está com as duas mãos na vaga de vice da oposição e trabalhando forte para manutenção de seus mandatos de deputado estadual e federal.
Por Luiz Carlos Rosa