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domingo, dezembro 22, 2024

Falta de apoio federal prejudica PIB do Acre

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Foi lançado esta semana pela consultoria Macroplan, ligada ao Banco Santander, o Índice dos Desafios da Gestão Estadual (IDGE), que avalia a situação de todas as unidades da federação em 28 indicadores agrupados em nove áreas e serve para posicionar cada unidade na formação do índice de formação do Produto Interno Bruto do país. O ranking vai de 0 a 1 – quanto mais próximo de zero, pior é a condição de vida no local. O Acre aparece à frente de nove Estados, mas seus índices são negativos no total do crescimento do PIB. Pelos dados da consultoria, o Acre terá uma queda de -0,3% no PIB projetado para 2017.

O estudo informa mais. Entre os anos de 2005 e 2015, Sergipe e Acre foram os Estados que mais caíram no ranking, perdendo quatro posições cada um. São Paulo está no topo do ranking dos estados com a melhor qualidade de vida do país.

O relatório do Santander nçao é oficial, mas representa uma média das avaliações do mercado. O destaque na região foi Rondônia, que terá um crescimento real de 1,4%, acima dos índices de inflação, em 2017, tornando-se o líder de crescimento na Região Norte do Brasil, figurando como o Estado que mais contribuiu para o Produto Interno Bruto Nacional (PIB) na região, marcado pelo desempenho da sua agropecuária.

No início deste mês de setembro o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a economia brasileira teve uma alta de 0,2% no segundo trimestre deste ano em comparação com os primeiros três meses de 2017. A projeção para o ano é de um crescimento entre 0,5 e 0,6%. A pior situação em relação aos dados do PIB regional está nos estados do Nordeste e no Rio de Janeiro.

A própria consultoria do Santander atribuiu a queda de indicadores em alguns estados, como o Acre, à falta de investimentos do governo federal, à suspensão de repasses para obras já contratadas e de apoio para a implantação de programas regionais.

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