Em declaração à imprensa no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer disse, no início da tarde desta segunda-feira (13), que, se algum de seus ministros se tornar réu da Lava Jato, ele será afastado do cargo. Temer falou também sobre a inconstitucionalidade da paralisação de serviços essenciais, como é o caso da segurança pública.
O presidente enfatizou que o governo não interferirá nas investigações, que são de responsabilidade da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do Judiciário e que “se houver denúncia, o que significa um conjunto de provas que, eventualmente, possam conduzir ao seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado, será afastado provisoriamente. Se acolhida a denúncia, se o ministro se transformar em réu na Lava Jato, o afastamento será definitivo”.
Para concluir o assunto, o presidente repete: “o governo não quer blindar ninguém, e não vai blindar”.
Em uma segunda declaração, Temer falou sobre um projeto que regulamenta o direito à greve, pois, pela lei, alguns serviços essenciais não podem ser paralisados. O tópico foi levantado em referência à paralisação dos policiais militares no Espírito Santo. Segundo ele, o que aconteceu no estado “foi uma insurgência contra o texto constitucional”.
O presidente garante: “se outros episódios vierem a verificar-se, aplicar-se-a única e tão somente o texto constitucional”, pois o serviço de segurança pública é essencial e não pode parar, disse ele.
Com informações de Notícias ao Minuto.