Polícias prendem 13 suspeitos de envolvimento em atentados na capital

Durante operação deflagrada nesta quarta-feira, 15, pela Polícia Civil, 13 pessoas foram presas em Rio Branco. Cerca de 30 mandados judiciais foram cumpridos por 120 policiais. A iniciativa faz parte das ações realizadas pelo Sistema Integrado de Segurança Pública para combater o crime organizado.

Além disso, com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar foram presas duas pessoas que na noite de terça-feira, 14, atearam fogo em um ônibus no bairro Taquari, região do Segundo Distrito.

Em poder dos suspeitos os policiais apreenderam um revólver calibre 32 que teria sido usado para afrontar motorista e passageiros do coletivo.

Os policiais também apreenderam uma pistola ponto 40, dinheiro, colete balístico, drogas e munições. Os presos na operação são investigados por tráfico e associação para o tráfico, associação criminosa, roubo, homicídio e receptação.

“Estamos trabalhando com um reforço policial em todos os níveis, principalmente nas ruas. O Estado não vai permitir que insurgentes da paz promovam distúrbios sociais e fiquem na impunidade. Aqui tem lei e, quem se aventurar em enfrentar o estado/polícia vai encontrar a porta da cadeia”, disse o secretário de Segurança Emylson Farias.

Farias esteve acompanhando o trabalho das polícias durante o cumprimento das ordens judiciais, que também contou com o apoio do Centro Integrado Operações Aéreas da Segurança Pública (Ciopaer).

O secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio, também participou do cumprimento das buscas. Ele classificou a queima de ônibus ocorrida na noite de terça-feira como um “ato de covardia extrema”.

De acordo com Portela, “todas as forças de segurança estão trabalhando incansavelmente e, as prisões realizadas hoje refletem o esforço do governo e de cada operador de segurança pela manutenção da ordem pública. Não vamos permitir que a paz e a tranquilidade da sociedade acreana sejam cortadas por delinquentes”, disse.

Na manhã desta quinta-feira, 16, a polícia vai apresentar um balanço da operação e apresentar os presos, além do material apreendido na intervenção. “O trabalho das forças de segurança vai continuar, sem prazo para encerrar e outras prisões podem ocorrer a qualquer momento”, destacou o diretor de Polícia da Capital e Interior, Nilton Boscaro.