Homem é preso por agredir amante de 19 anos em Cruzeiro do Sul

A jovem Mônica Aline Freitas do Nascimento, de 19 anos, foi vítima de violência doméstica na manhã desta segunda-feira (26), em Cruzeiro do Sul. Mônica conta que estava em casa com Francisco das Chagas Júnior, de 35 anos, com quem tem “um caso” há quatro anos, e que ele teria pedido para sair de casa com ela, ela negou e ele a agrediu.

Mônica afirma que essa não é a primeira vez que é agredida pelo acusado. Ela diz ainda que não havia denunciado antes, pois Júnior a ameaçava de morte.

Nesta segunda, após ser agredida novamente, ela resolveu acionar a polícia e denunciar o acusado que foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia Geral do Município.O caso deve ser investigado pela Delegacia de Proteção à Mulher e ao Menor (Deam).

“Tenho um caso com ele há quatro anos e sempre fui agredida. Ele tem muito ciúme de mim, mas hoje foi sem motivo. Minha tia tinha chegado de uma festa e estava na varanda de casa, eu, então, pedi para ela entrar e dormir. Ele se alterou, me chamou para sair e já começou a me bater. Graças a Deus o pessoal me salvou, não deixou ele me bater mais. Agora acabou tudo”. diz.

Mônica disse ainda que o acusado teria ameaçado fazer algum pior com ela depois que sair da prisão. “Ele disse que se fosse preso me mataria quando saísse da cadeia. Uma vez denunciei ele e não deu em nada. A mãe dele tem dinheiro e ele diz que quem tem dinheiro não vai preso”, acrescenta.

Júnior nega as acusações e diz que foi agredido pelo namorada e apenas tentou se defender. “Eu apenas segurei ela, que tentou me agredir. Batemos em uma parede e sofremos escoriações. Não quero mais saber dela, pois ela bebe e é muito agressiva. Hoje me ligou várias vezes aí aceitei me encontrar com ela. Depois que bebemos ela começou a me agredir”, defende-se.

O acusado diz ainda que o relacionamento sempre foi tumultuado. “Já mandei ela embora para Rio Branco e ela voltou. Essa menina é um problema em minha vida. Sempre que discutimos ela quebra meus cordões e me agride”, finaliza.

 

Por Adelcimar Carvalho, do G1.