Governo demonstra preocupação com a falta de conservação da BR-364

O governador Tião Viana se reuniu na Casa Civil nesta sexta-feira, 30, com o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), Cristovam Moura, para expor sua preocupação em relação à falta de manutenção que a BR-364 enfrenta desde que se tornou responsabilidade do governo federal, a partir de 2014.

A visão política de Tião Viana e dos governos dos presidentes Lula e Dilma Rousseff tornou possível a integração do Acre pela BR-364 pela primeira vez em 28 de outubro de 2011, ano em que a rodovia nunca mais fechou durante o inverno amazônico.

Em 2013, último ano em que a BR-364 esteve sob a responsabilidade do Deracre, Tião Viana vistoriou as obras pelo menos 100 vezes, percorrendo a BR-364 de Rio Branco a Cruzeiro do Sul e vice-versa.

No ano passado, o governador conseguiu junto à então presidente Dilma Rousseff R$ 78 milhões para a recuperação emergencial dos trechos mais críticos da rodovia.

“Até o fim de 2014 havia os convênios de delegação, e o governo do Estado, por meio do Deracre, é que fazia a conservação da BR-364.

Só de recursos próprios para esses serviços de conservação o governo gastava cerca de R$ 36 milhões por ano, fora o que ele ia buscar junto ao governo federal”, acrescentou Moura.

Com a transferência da responsabilidade de manutenção para o governo federal, a situação em alguns trechos começou a se agravar e se tornar preocupante, sobretudo para a população e para Tião Viana, que sempre se empenhou pela integração acreana.

O governador garantiu junto ao governo federal a liberação de mais R$ 230 milhões, que seriam destinados a novas intervenções na rodovia.

“Depois esse recurso foi anunciado num evento em Cruzeiro do Sul, com a presença do ministro dos Transportes, mas o recurso foi luta do governador e da nossa bancada. Foram realizadas as licitações de seis lotes, mas, no todo, o governo federal está destinando menos de R$ 10 milhões de investimentos para a BR-364, o que representa um risco enorme, pois se ela não estiver em manutenção e as chuvas continuarem, uma hora romperá o tráfego”, pontuou o gestor.

 

Com informações da Agência de Notícias do Acre.